sábado, 24 de agosto de 2013

Tome um café da manhã reforçado para emagrecer

Desjejuar copiosamente não só ajuda a combater a obesidade, senão que previne doenças como a diabetes

Segundo um estudo realizado por Daniela Jakubowicz e seus colegas da Universidade de Tel Aviv (Israel), que foi publicado recentemente na revista Obesity, desjejuar copiosamente não só ajuda a combater a obesidade, senão que previne doenças como a diabetes.

Tomar um café da manhã farto, inclusive, favorece o estado de ânimo, dá mais energia para o dia e regula a grelina, o hormônio da fome. E estes benefícios acontecem nas pessoas que consomem o mesmo número de calorias que outras que o fazem outras horas do dia. Isto é, escolher o quanto comeremos é tão importante quanto saber quando o faremos.

Para chegar a estas conclusões, no estudo monitoraram mulheres obesas divididas em dois grupos. Grupo um: as que seguiram durante 12 semanas uma dieta de 1.400 calorias diárias repartidas em 700 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 200 no jantar, que acabaram perdendo uma média de 8 kg de peso. Grupo dois: as que ingeriram os mesmos alimentos repartidos em 200 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 700 no jantar, que só perderam 3 kg.

Nos cafés da manhã abundantes, inclusive incluíram-se bolachas e fatias de bolos, o que ajudou também a reduzir os níveis de insulina, açúcar e triglicérides no sangue, o que se traduz em menor risco de ter colesterol alto, diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Desjejuar pouco, pois, não é muito recomendável. E também não é nada bom deixar de tomar o café da manhã: Cientistas do Imperial College de Londres, dirigidos pelo pesquisador Tony Goldstone, assinalaram que, se saltarmos o café da manhã, horas mais tarde nosso cérebro costuma ter "desejos" de alimentos gordurosos e ricos em calorias.

Ah, sim... antes de desjejuar, no entanto, há que dormir, e há que dormir o suficiente se quisermos manter a linha. Rachael Taylor da Universidade de Otago, Nova Zelândia, descobriu que crianças de idades compreendidas entre 3 e 5 anos que dormem menos que a média de 11 horas por noite são mais propensos a ter sobrepeso ou obesidade no momento de completar os 7.

A falta de sono reduz a secreção de leptina, um hormônio que suprime o apetite e aumenta os níveis de grelina, o hormônio que estimula o apetite. Ou poderia ser tão simples quanto dormir menos significa mais tempo para comer. [ndig]

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