quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Embrapa desenvolve método de analisar comida com ressonância magnética

Equipamento realiza verificações rápidas que não estragam os alimentos e podem verificar se determinado produto foi adulterado
(Fonte da imagem: Reprodução/Agência Brasil)



No domingo (11/ago), a Embrapa informou, através de comunicado oficial, que desenvolveu um dispositivo capaz de testar a qualidade de alimentos.

De acordo com as informações da Agência Brasil, a partir da análise realizada, o consumidor poderá saber se determinada fruta está doce ou azeda sem precisar experimentá-la.

O dispositivo desenvolvido pelos pesquisadores da Embrapa Instrumentação faz análises rápidas e não altera a composição dos alimentos. A máquina funciona com a tecnologia de ressonância magnética e pode analisar diferentes tipos de produtos, incluindo sucos de frutas, leite, azeite, carne e outros. É um produto de uso bem geral.

A única restrição do aparelho é a análise de produtos com pacotes metálicos e embalagens tetra pak. Esses itens impedem a leitura do conteúdo do alimento. Segundo a informação oficial, a análise dos alimentos é feita de forma contínua (sobre uma esteira) o que possibilita certificar a qualidade de uma grande quantidade de produtos ao mesmo tempo.

Instalação em supermercados

Conforme a informação do bioquímico Luiz Alberto Colnago, criador do aparelho, a ressonância magnética nuclear pode ser usada em supermercados, ou seja, pode ser que em breve os consumidores possam testar os produtos antes de levá-los para casa.

(Fonte da imagem: Reprodução/Agência Brasil)


“Se a gente for em um supermercado, frutas, nozes, queijos, qualquer material desses pode ser analisado. E também aqueles [alimentos] embalados em plástico ou vidro. Por exemplo, a maionese, é possível saber o teor de gordura. Em molhos de saladas também, que muitas vezes têm até 50% de gordura”, explicou Colnago.

Apesar de já ter passado por testes e provar sua eficiência, a máquina da Embrapa não estará disponível imediatamente para o consumidor. Colnago informa que a tecnologia deve chegar dentro de dois anos nos mercados e, assim, evitar que produtos de baixa qualidade ou adulterados sejam comercializados. Fonte: Agência Brasil [Tecmundo]

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