sábado, 24 de agosto de 2013

Nazistas tentavam "curar" gays com prostitutas e tratamento hormonal

No período entre guerras, procedimentos para "curar" homossexuais se multiplicaram, motivados principalmente pelo conservadorismo e pela eugenia

"Enquanto ariano, o homossexual deveria ser recuperado para a função reprodutiva", escreve Daniel Borrillo em "Homofobia: História e Crítica de um Preconceito".

Entre os métodos usados pelos nazistas, além de tratamento hormonal, integrantes da SS obrigavam homossexuais a manter relações sexuais com prostitutas.

"Todavia, esses procedimentos terapêuticos não produziram os resultados pretendidos", conta o autor. "Diante da impossibilidade de 'curar' os homossexuais, foi necessário castrá-los para privá-los, daí em diante, de qualquer prazer".

Para aqueles cidadãos da Alemanha, acostumados com a liberdade sexual conquistada no final do século 19 - incluindo duas revistas homófilas -, o clima de tolerância havia se transformado em um pesadelo.

Fundada em 1919, o Instituto para a Ciência Sexual, com a maior biblioteca sobre a questão gay, foi atacado em 1933. Segundo Borrillo, "12.000 publicações e 35.000 fotografias relativas à homossexualidade foram queimadas".

"Homofobia" traz o debate sobre os discursos construídos para enaltecer o heterossexual e desvalorizar a homossexualidade, seja com violência ou escárnio.

Autor: Daniel Borrillo
Editora: Autêntica
Páginas: 144
Quanto: R$ 28,80 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto. 

Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.

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