Alternativas aparentemente saudáveis em comparação com o açúcar, os adoçantes artificiais podem, no fim das contas, prejudicar seu metabolismo, alerta a pesquisadora Susan E. Swithers, da Universidade de Purdue (EUA)
Ela lembra que o consumo regular de bebidas adoçadas artificialmente foi vinculado a aumento no risco de obesidade, diabetes tipo 2 e de síndrome metabólica, como demonstrado por um estudo divulgado em 2009 na revista Diabetes Care, em que foram analisados 5 mil adultos.
“Não é incomum que as pessoas recebam a mensagem de que produtos adoçados artificialmente são saudáveis, vão ajudá-las a perder peso ou evitar que ganhem peso novamente”, diz. “[Porém], os dados que dão suporte a essas afirmações não são muito fortes”.
De modo direto, os adoçantes podem provocar alterações nos circuitos cerebrais ativados por substâncias doces, fazendo com que a pessoa precise de mais para se satisfazer. Indiretamente, pode levar o consumidor a cair na armadilha de abusar de produtos calóricos, como se o adoçante “compensasse”.
“As mensagens atuais de saúde pública para limitar a ingestão de açúcares deveriam ser expandidas para incluir todos os adoçantes”. [Medical Xpress, NPR, Diabetes Care] [Hypescience]
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