segunda-feira, 8 de abril de 2013

Homens estão LITERALMENTE em extinção

Segundo um novo estudo australiano, os homens estão vivendo em tempo emprestado. O macho da espécie humana está, literalmente, caminhando para a extinção

De acordo com a professora Jenny Graves, da Universidade de Canberra, as mulheres devem ganhar a batalha dos sexos da forma mais definitiva possível.

O motivo para tal é a fragilidade inerente ao cromossomo sexual masculino, o cromossomo Y. O cromossomo X contém uma quantia de 1.000 genes ou mais. As mulheres têm dois deles. Já o cromossomo Y, apesar de ter começado com tantos genes quanto, se desintegrou ao longo de centenas de milhões de anos, deixando menos de 100 genes no homem moderno.

Isso inclui o gene SRY, o principal “interruptor masculino”, que determina se um embrião será masculino ou feminino.

Cromossomo X x cromossomo Y

As mulheres têm dois cromossomos X, e os homens apenas um X e um “fracote” Y. Isso é péssimo, pois o emparelhamento dos X permite que mulheres façam reparos cruciais.

Na falta de um companheiro, é mais difícil para o cromossomo Y consertar erros. “O cromossomo X fica sozinho nos homens, mas nas mulheres tem um amigo para que possa reparar-se”, diz Graves.

E há mais uma má notícia. Em sua palestra na Academia Australiana de Ciência, Graves descreveu os genes restantes no cromossomo Y como sendo na sua maioria “lixo”. “É um acidente evolucionário”, comentou.

Então, é isso? Acabou para os homens?

No entanto, há algumas boas notícias. Graves estima que levará cinco milhões de anos para o cromossomo Y, e os homens que o produzem, desaparecerem de vez.

Outros especialistas também disseram que os homens não precisam entrar em pânico.

Robin Lovell-Badge, especialista em cromossomo sexual do Instituto Nacional de Pesquisa Médica em Londres (Inglaterra), disse que os estudos têm mostrado que a decadência não ocorre ao longo do tempo, mas sim em “rajadas” – o cromossomo Y não perdeu quaisquer genes por pelo menos 25 milhões de anos.

O professor Chris Mason, da Universidade College Londres (Inglaterra) afirmou que, mesmo se o cromossomo Y se esfarelar nos próximos milhões de anos, a medicina vai ter muito tempo para se preparar. “Cinco ou seis milhões de anos deve ser tempo suficiente para a ciência médica produzir uma correção”, disse.

Graves também tem sua própria solução

Ela diz que quando o cromossomo Y se extinguir, outro cromossomo poderia assumir o papel do Y ausente, levando à criação de uma nova espécie humana.

Isso não é loucura – já existe um precedente na natureza, sob a forma de um rato espinhoso japonês que sobreviveu a perda do seu cromossomo Y. Na verdade, Graves suspeita que o processo já pode estar em curso em alguns grupos isolados de pessoas. É esperar pra ver.
[DailyMail][Hypescience/Natasha]

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