sexta-feira, 12 de abril de 2013

Suco de laranja causa mais danos aos dentes que branqueamento

O suco de laranja diminuiu significantemente a dureza dos dentes e aumenta a irregularidade do esmalte dentário

Pesquisadores do Instituto de Saúde Oral da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, estudaram os danos causados aos dentes por branqueadores com 6% de peróxido de hidrogênio, ingrediente comum em produtos acessíveis ao público, em comparação aos danos causados por outros produtos.

YanFang Ren, pesquisador do Instituto, e a sua equipe descobriram que o efeito do peróxido de hidrogênio é insignificante quando comparado ao ácido de sucos de frutas. O suco de laranja diminuiu significantemente a dureza dos dentes e aumenta a irregularidade do esmalte dentário. “O ácido é tão forte que o dente é destruído”, afirma Ren, que continua: “O suco de laranja diminui a dureza do esmalte dos dentes em 84%”. Com o produto de branqueamento, entretanto, não houve diferenças significantes no esmalte dentário.

O enfraquecimento do esmalte dentário aumenta a rapidez que o dente se desgasta, e pode ser causado também por outras bebidas ácidas. “A maior parte das bebidas, como refrigerantes e sucos de frutas, são ácidos por natureza”, afirma Ron. De acordo com o pesquisador, vários estudos haviam sido feitos para analisar o efeito do branqueamento dos dentes no esmalte, mas até agora nenhum havia comparado esses efeitos com aqueles causados por bebidas. “Este estudo permitiu a compreensão do efeito do branqueamento no esmalte relacionado com o efeito de uma tarefa diária, como beber suco”, diz o pesquisador.

Ren afirma que este pode ser um problema sério para pessoas que bebem refrigerantes e sucos de frutas diariamente. Enquanto não há uma solução para o problema da erosão do esmalte dentário, o pesquisador aconselha aos consumidores para que fiquem de olho na acidez de várias bebidas consumidas frequentemente. Quanto mais contato o dente tem com as bebidas ácidas, mais severa será a erosão. [Scientific Blogging] [Hypescience/Alessandra Nogueira]

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