O uso de laser guiado por ultrassom durante a lipólise pode ser aplicado a muitas partes do corpo
Um dos grandes temores de quem vai fazer lipoaspiração é o de ficar com a pele “murcha” depois do procedimento – afinal, se a perda de gordura é rápida, a pele não tem tempo de se adaptar, e precisa ser removida com cirurgia. Recentemente, porém, um estudo mostrou que é possível contornar esse problema e, de quebra, remover mais gordura do que é hoje plausível com os métodos tradicionais.
De fevereiro de 2009 a julho de 2012, 2.183 pessoas (sendo 1.637 mulheres e 546 homens) de 17 a 73 anos passaram por uma lipólise (derretimento de gordura) a laser seguida por uma lipoaspiração em diversas áreas do corpo, como barriga, pescoço e braços. Antes e depois da intervenção, foram medidos peso, diâmetro das áreas tratadas e firmeza da pele. Ao comparar os resultados, a equipe de pesquisadores responsável pelas análises concluiu que, além de menos invasivo, o procedimento duplo evita que a pele fique caída.
“O uso de laser guiado por ultrassom durante a lipólise pode ser aplicado a muitas partes do corpo e resulta em excelente modelagem e em pele firme”, destaca o médico Abbas Chamsuddin, do Centro de Laser e Cirurgia de Intervenção em Atlanta (EUA). “Conseguimos dar às pessoas um abdômen firme sem a necessidade de cirurgia”.
O laser direcionado, além de derreter a gordura e facilitar sua remoção, eleva a produção de colágeno (uma das principais proteínas relacionadas à firmeza da pele) e faz com que a pele se contraia. Além disso, como o procedimento é relativamente pouco invasivo, e a recuperação é mais rápida.[Medical Xpress, ScienceDaily, Society of Interventional Radiology][Hypescience/Guilherme de Souza]
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