A discussão é polêmica e divide opiniões.
Atualmente, o tema continua cercado de incertezas e preconceitos, mas alguns especialistas afirmam que os riscos não são tão elevados quanto se pensa
Segundo uma pesquisa do Conselho Nacional da Sociedade de Genética dos Estados Unidos, o risco de um casal sem parentesco gerar um filho com deficiência é de 3%, enquanto que para casais que têm consanguinidade, o risco sobe para cerca de 6%. Assim, primos de primeiro grau têm 94% de chances de terem um bebê saudável.
O risco de primos terem filhos com problemas congênitos acontece porque eles podem ter os mesmos genes causadores de doenças. No entanto, cientistas da Universidade de Massachusetts afirmam que casais primos têm o mesmo risco de desenvolver um bebê com deficiência que uma mulher que decida ter filhos após os 40 anos de idade.
Os médicos recomendam que casais com consanguinidade façam um aconselhamento genético antes de optarem por uma gestação. Esse tipo de aconselhamento estuda a família e determina o risco do casal ter filhos com alguma alteração genética. É preciso fazer pelo menos uma avaliação antes de ter filhos.
O estudo americano que afirma que os riscos de problemas genéticos não são tão altos nesses casos, foi feito entre os anos de 1965 a 2000. A informação é importante para o país, pois nos Estados Unidos o casamento entre parentes é proibido em 24 estados.
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