sábado, 27 de abril de 2013

Quatro sociedades secretas das quais você nunca ouviu falar

Elas não são tão populares quanto a Maçonaria ou os Illuminati, porém são tão secretas, ou tentam ser, quanto eles
Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock



Existem diversas sociedades secretas espalhadas pelo mundo, cada uma com suas peculiaridades, excentricidades e objetivos específicos. Entre as mais famosas estão a Maçonaria e os Illuminati, grupos dos quais você possivelmente já ouviu falar. O que você provavelmente não conhece são as sociedades da Ordem dos Sangues de Touro e o Clube dos Capelos nos Estados Unidos. Preparado para entrar no submundo das comunidades secretas?

1 – Clube dos Capelos

O Clube dos Capelos foi fundado na Virgínia, Estados Unidos, em 1750. O nome original da sociedade é FHC, porém as pessoas não sabiam dizer quais eram os significados dessa sigla por isso costumavam chamar o grupo de Clube dos Capelos. Se você não está lembrado, capelos são aqueles chapéus planos que utilizamos em nossas formaturas.

Todos os integrantes do grupo vestiam capelos durante as reuniões, fato que deu origem ao apelido do grupo. Certas pessoas dizem que FHC é um acrônimo de “Fraternitas Humanitas Cognitioque”, que quer dizer em português “Fraternidade, Humanidade e Conhecimento”, respectivamente.

As atividades do grupo não são conhecidas, porém sabe-se que discussões filosóficas e políticas eram um dos motes do grupo. O integrante mais famoso, Thomas Jefferson, escreveu em uma carta que de nada lhe serviu participar do tal Clube dos Capelos.

2- Sociedade dos Sete

Na Universidade de Virgínia, um grupo conhecido como Sociedade dos Sete é, ironicamente, o mais popular de todo campus. Ninguém sabe ao certo quando ou como a sociedade foi fundada. O primeiro ato do grupo foi em 1905, quando um número sete gigante foi pintado nos jardins do campus.

Desde então, a Sociedade dos Sete tem financiado diferentes tipos de projetos para a Universidade de Virgínia. Eles já compraram materiais para as construções do campus e dão prêmios aos alunos de maior destaque. Ser membro da Sociedade dos Sete é algo tão secreto que os nomes dos associados só são divulgados quando eles morrem.

Quando algum dos membros falece, uma coroa de magnólias negras, no formato de um sete, é colocada no túmulo encontrado na capela do campus. Então os sinos tocam sete vezes, cada som com um intervalo de exatos sete segundos. Além de ajudar os estudantes da Universidade da Virgínia, não se sabe quais são as outras atividades do grupo.

3 – Ordem dos Sangues de Touro

A Ordem dos Sangues de Touro foi fundada por cinco amigos em 1934, na Universidade de Rutgers, em Nova Jersey. É uma fraternidade conhecida pelas fortes pegadinhas para provar o comprometimento dos novos membros, como roubar itens das universidades rivais.

Em 2001, Spencer Ackerman, ex-estudante da Universidade de Rutgers, escreveu um artigo intitulado “Sociedade Degenerada”, revelando como ele foi convidado para participar da Ordem dos Sangues de Touro e por que disse não. As atividades do grupo permanecem um mistério.

4 – Sociedade dos Corvos

Originalmente conhecida como “Eucleian Society”, esse grupo foi fundado por 16 estudantes da Universidade de Nova York, em 1832. As reuniões funcionavam como um clube de literatura e de discussão política. A Sociedade dos Corvos possui esse apelido devido à grande influência do escritor Edgar Allan Poe, um dos frequentadores mais assíduos do grupo.

Alguns dos membros da sociedade eram conhecidos, enquanto outros permaneciam em extremo segredo – assim como as atividades internas dos integrantes. Diversos documentos e anotações dos membros com informações das reuniões foram destruídos quando a Sociedade dos Corvos ganhou um maior destaque.

Os ideais dos integrantes eram progressistas e permeavam os direitos de igualdade de gênero e dos indígenas americanos, assim como também eram abolicionistas. Eles mantinham duas publicações próprias, denominadas “The Medley” e “The Knickerbocker”, com vários artigos que satirizavam os acontecimentos e os ícones da época. Fonte The Week  [MegaCurioso/Ian Castelli]

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