Hoje é Sexta-Feira Santa, a Sexta-Feira da Paixão. Essa "paixão", como se sabe, é a Paixão de Cristo, ou seja, o martírio de Jesus Cristo
Quando ouvimos a palavra paixão, a primeira coisa que nos vem à mente é a ideia de sentimento tórrido ou, como diz "Houaiss", do "sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão".
Então, por que se usa a palavra "paixão" para nomear esse martírio? Pois a palavra "paixão" vem do latim, da família de "pati", que significa "sofrer", "suportar". A paixão, portanto, é o sofrimento, a dor, o padecimento. A primeira definição de "passione" ("paixão") que o dicionário italiano "Garzanti" dá é justamente esta: "Grave padecimento físico". (Cipro)
Para os cristãos, a data lembra o julgamento, paixão (sofrimento), crucificação, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, também chamado Jesus de Nazaré ou Jesus Nazareno.
Segundo a Bíblia, Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.
Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.
Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-o para os romanos, que o capturaram.
Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.
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