sexta-feira, 5 de abril de 2013

Código de barras faz 30 anos no Brasil

A chegada do código de barras ajudou a reduzir os custos das empresas, aumentou a eficiência dos preços e a estocagem dos produtos

Recebidas com resistência no início, as barrinhas são hoje mais uma segurança de preço correto nos produtos para os consumidores

Década de 1980, chegava ao Brasil a tecnologia do código de barras. A primeira reação foi de resistência. Os sindicatos reclamavam da possibilidade de desemprego, os consumidores temiam ser trapaceados com a retirada das etiquetas de preços e até existia o temor de que o laser dos scanners fosse prejudicial à vista das pessoas. Trinta anos depois, o panorama é outro. Os códigos de barras não só reduziram os custos do trabalho, aumentaram a eficiência de varejistas como também estabeleceram novos parâmetros para a relação entre as grandes lojas e o consumidor. Além de reduzir a possibilidade de cobrança indevida ao digitar o preço no caixa, os códigos trazem informações sobre a fabricação do produto e a validade.

Com o decreto que obriga a instalação de um leitor de código de barras a cada 15 metros nas áreas de consumo das lojas, o cliente também tem a possibilidade de comparar os preços de maneira mais ágil e precisa.

Indiretamente, a adoção da tecnologia codificada também trouxe mais segurança ao consumidor. Com maior controle logístico, o código diminui as chances de produtos vencidos no estoque e a checagem de dados de fabricação e sobre a cadeia daquele produto é mais simples. “O código serve para que o varejista tenha total controle daquilo que entra e sai da sua loja. Com isso, o benefício se estende ao consumidor”, afirma o advogado especialista em Direito do Consumidor, Alexandre Roncatti.

"O próximo passo, embora pareça futurista, está próximo de se realizar. O celular já lê códigos de barras e navega na internet, o que permite armazenar listas de compras, obter informações adicionais sobre determinados produtos ou verificar promoções. O projeto está em fase inicial no Brasil, mas logo deverá ganhar escala. O consumidor deve se preparar, pois vem aí uma nova experiência de compra", diz  João Carlos de Oliveira, Presidente da Associação Brasileira de Automação.

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