Os cientistas desenvolveram um teste de seis minutos, que poderia dar um diagnóstico precoce da doença de Parkinson
Atualmente, os pacientes de Parkinson só descobrem que têm esse problema neurológico debilitante quando os sintomas já tomaram posse.
Entretanto, os acadêmicos da Universidade de Oxford apareceram com uma nova forma de detectar essa doença em seu estágio inicial.
Os pesquisadores foram capazes de diagnosticar a doença de Parkinson com uma precisão de 85% ainda em seus primeiros sintomas. A técnica utiliza um scanner de ressonância magnética para monitorar as conexões neurais em uma área concentrada no centro do cérebro.
Mesmo em uma fase muito precoce, os pacientes de Parkinson tinham ligações muito mais fracas na região dos gânglios da base cerebral, que está associada com o controle motor.
O estudo, que foi publicado na revista Neurology, descobriu que, com 180 imagens feitas em seis minutos, era possível detectar essas conexões fracas. Os referidos exames poderiam ser feitos em pessoas a partir dos 50 anos, idade em que a doença geralmente começa a atacar.
O líder do estudo, Dr. Clare Mackay, um psiquiatra na Universidade de Oxford, disse: "No momento não temos nenhuma maneira de prever quem está provavelmente terá a doença de Parkinson, na grande maioria dos casos. Só é possível diagnosticá-la em seu estágio mais avançado. Contudo, podemos mudar isso com esse exame feito em apenas seis minutos”.
"Estamos muito animados sobre esta técnica de ressonância magnética, que consegue identificar a doença em seus estágios iniciais. Os resultados são muito promissores”.
Parkinson é um mal muito comum em todo o mundo, provocando tremores, lentidão de movimentos e rigidez muscular. Não há atualmente nenhuma cura e não há maneira de parar o avanço dela.
O co-autor, Dra. Michele Hu, do departamento de neurociências clínicas, da Universidade de Oxford, disse: "Considerando sua tecnologia refinada, esperamos que ele seja capaz de prever quem está em risco da doença antes dos sintomas se desenvolverem". Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / WebMD [jornalciencia]
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