sexta-feira, 15 de março de 2013

Foi provado: o amor é um vício, mas tem cura

Sofrer muito por amor pode ter uma razão biológica. Uma nova pesquisa do cérebro sugere que superar um romance pode ser semelhante a superar um vício

O estudo é um dos pioneiros a examinar o cérebro de uma pessoa recentemente dispensada que têm dificuldade de esquecer seu relacionamento. Pesquisadores descobriram que quando homens e mulheres com o coração partido olham para as fotografias dos antigos parceiros, certas regiões do cérebro são ativadas que os associam com recompensa, desejo, controle das emoções, sentimentos de apego e de dor física e angústia.

O estudo com os recentes “dispensados” mostrou que quando eles visualizam seu ex-amado, estimulam uma região do cérebro chamada área tegmental ventral, envolvida na motivação e recompensa.

Trabalhos anteriores demonstram que essa região é também ativa em pessoas que estão loucamente apaixonadas. Isso faz sentido, porque não importa se está feliz ou infeliz no amor, você ainda está apaixonado.

Outras regiões do cérebro, conhecidas por serem associadas ao vício da cocaína e intensa dependência do cigarro, também foram ativadas.

Por outro lado, os investigadores encontraram algumas boas notícias para os romanticamente rejeitados: parece que o tempo cura. Quanto mais tempo passou desde a separação, menos atividade havia nessas regiões.

As áreas do cérebro envolvidas na regulação da emoção, na tomada de decisão e na avaliação também ficaram ativas quando os participantes olharam as fotos. Isto sugere que estavam aprendendo a partir de sua experiência passada, avaliando suas perdas e ganhos e descobrindo como lidar com a situação. Isso parece ser saudável para o cérebro, pensar sobre a situação de forma mais ativa e tentar amadurecer. [LiveScience] [Hypescience/Nat]

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