Documentos descobertos recentemente revelam que o governo norte-americano planejava explodir uma bomba atômica na Lua no auge da Guerra Fria para intimidar sua rival, a União Soviética
O projeto, denominado Project A119 consistia em enviar um míssil com uma bomba atômica e lançá-lo contra nosso satélite natural, à quase 400 mil quilômetros de distância. A explosão poderia ser vista da Terra, e poderia trazer sérios danos para a Lua.
Tudo isso para intimidar os soviéticos, sendo também uma resposta para o fato da URSS ter colocado o primeiro satélite artificial em órbita, em 1957.
Uma bomba atômica foi escolhida pelos EUA ao invés de uma bomba de hidrogênio, que era a mais poderosa do arsenal norte-americano, porque era mais leve e os custos para enviá-la até lá seriam menores.
Felizmente, o plano foi abandonado devido à vários temores sobre segurança, incluindo os efeitos que a explosão traria para a Terra. O então jovem astrônomo Carl Sagan estava envolvido no projeto, sendo o responsável por calcular os efeitos que a explosão traria para o satélite natural.
Ao invés de explodir partes dela, os norte-americanos apostarem em outra ideia para vencer a Guerra Fria: ir até a Lua, iniciando a corrida espacial, no qual os EUA saíram vitoriosos com a chegada do primeiro homem na Lua em 1969, evento que até hoje é tema de polêmicas.
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