Em um mundo perfeito, nós poderíamos comer a vontade, nos satisfazer e não sacrificar a
saúde e a boa forma
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E talvez possamos fazer isso um dia
Ratos com uma dose extra de um gene anti-câncer ficaram conhecidos por perder peso, mesmo que seus apetites aumentassem. E não só isso. De acordo com o relatório da pesquisa, os animais também viveram por mais tempo, e isso não aconteceu apenas porque não tiveram mais câncer.
Um dos segredos dos animais para a juventude era a gordura marrom hiperativa, que queima energia ao invés de armazená-la. E os resultados do estudo indicam que os supressores tumorais não só protegeram os ratos contra o câncer, mas os ajudaram a queimar mais calorias.
Os cientistas apontam para novas estratégias terapêuticas que visam a aumentar a gordura marrom e combater o envelhecimento. Neste caso, os pesquisadores estudaram um supressor de tumor comumente em falta em cânceres humanos. Os ratos com uma cópia extra do gene, conhecido como PTEN, não têm câncer. Esses camundongos também são mais magros, mesmo que comam mais do que os ratos do grupo de controle. Isso sugere que os animais experimentam algum tipo de desequilíbrio no metabolismo, que pode ser um benefício.
Proteção contra o câncer à parte, os animais viveram mais tempo do que o habitual. Eles também eram menos propensos à resistência à insulina e tinham menos gordura no fígado. Esses benefícios parecem remontar ao fato de que esses ratos PTEN estavam queimando mais calorias graças à gordura marrom hiperativa. Estudos isolados em células de gordura marrom confirmaram que um impulso no PTEN aumenta a atividade dessas células. PTEN também facilitou a formação de gordura marrom no organismo.
Os cientistas também descobriram um pequeno complexo inibidor que imita os efeitos da PTEN, dando esperanças em encontrar uma droga que possa fazer por nós o que o gene PTEN adicional faz para os ratos. [ScienceDaily, foto de KYZ] [Hypescience]
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