Muita gente anda falando isso nas academias, mas tudo indica que essa história não tem nada a ver
"Os cálculos ou pedras nos rins geralmente são formados por cálcio em excesso. Como não existe cálcio na composição das bebidas isotônicas - criadas para repor sais minerais como sódio, potássio e magnésio, que são expelidos pelo organismo durante a transpiração após intensa atividade física - não há risco de desenvolver cálculos renais", afirma o nefrologista Carlos Antônio do Nascimento, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O problema só costuma aparecer nas pessoas que têm uma dieta rica em alimentos com cálcio, principalmente leite e derivados. E é um tormento, causando dores fortes, sangramentos, infecção urinária e até o colapso dos rins. Os isotônicos não têm culpa no cartório, mas isso não significa que eles podem ser consumidos como água.
"Um adulto de 70 quilos que faça atividade física intensa pode tomar cerca de 200 mililitros da bebida a cada 15 minutos. Quem não malha não precisa, já que não eliminou sais minerais. O excesso desses elementos também é ruim para o corpo", diz o professor de educação física João Bouzas Marins, da Universidade Federal de Viçosa (MG).
Potássio em demasia, por exemplo, atrapalha os diuréticos e os remédios para o coração tomados por quem sofre de hipertensão. E há um último detalhe: como os isotônicos têm carboidratos, quem se "embebeda" desses produtos corre o risco de engordar. Diabéticos e hipertensos devem ter cuidado redobrado. Se não suou, aprecie com moderação.
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