Amanda Berry, Michelle Knight e Gina DeJesus sumiram quando ainda eram adolescentes
Amanda Berry (à esquerda) e Gina DeJesus na época em que desapareceram - / AFP |
OHIO, EUA - Três mulheres que desapareceram quando ainda eram adolescentes, há uma década, foram encontrados vivas nesta segunda-feira em uma área residencial a cerca de 2 km do centro de Ohio, nos Estados Unidos. Uma multidão tomou a rua perto da casa onde a polícia afirmou mais cedo ter encontrado Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight. Um motorista de de 52 anos também estava na casa e foi preso.
Um vizinho escutou gritos na casa ao lado e correu para o local, onde encontrou as três mulheres. Amanda Berry usou o celular para ligar para a emergência. Depois da chegada da polícia, elas foram levadas para um hospital, onde médicos atestaram que elas estavam sob boa condição médica e salvas.
- Ela saiu de casa com uma criança pequena nos braços e disse: “Ligue para o 911, meu nome é Amanda Berry. Eu preciso de ajuda antes que eles voltem”. Quando ela disse quem era, não registrei a informação - disse o vizinho Charles Ramsey.
Amanda desapareceu aos 16 anos em 21 de abril de 2003, depois de ligar para a irmã e avisar que tinha pego uma carona para casa na saída do trabalho em um Burger King. Sua mãe, Louwanna Miller, morreu em abril de 2006. Gina sumiu aos 14 anos, no caminho da escola para casa, cerca de um ano depois de Amanda. A terceira mulher é Michelle Knight, que desapareceu em 2000 e hoje tem 32 anos.
O prefeito Frank Jackson confirmou a identidade das jovens
- Estou agradecido que Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight foram encontradas vivas. Ainda temos muitas perguntas não respondidas sobre o caso e a investigação segue em andamento.
Três irmãos de 50, 52 e 54 anos foram presos como suspeitos tendo como base informações dadas aos investigadores pelas três mulheres depois do resgate.
Em janeiro deste ano, um homem foi condenado a quatro anos e meio de prisão, depois de admitir que deu um testemunho falso sobre desaparecimento de Amanda. Um ano antes, Robert Wolford, 26 anos, tinha dito às autoridades que os restos de Amanda estavam em um terreno baldio em Cleveland. Ele foi condenado por obstrução da Justiça.
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