Brasil, um país de loucos (e de espertos)
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para comandar uma fragata!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70, equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.
Há uma medida provisória de dezembro/2010, criando Comi$$ão para gerenciar as obras do Mundial de Futebol, com 485 cargos comissionados, sendo que mais de 100 cargos com salários de R$ 22.000
Precisamos urgentemente de um choque de moralidade, nos três poderes da república, estados e municípios, acabando com os oportunismos e cabides de emprego.
O país do futuro jamais chegará a ele sem que haja responsabilidade com os gastos públicos. Não podemos perder a capacidade de nos indignar. Não podemos aceitar essas coisas como se tivesse de ser assim mesmo e que nada pode ser feito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário