quarta-feira, 28 de maio de 2014

O que tinha de ser roubado, já foi', diz filha de Teixeira

Ao reclamar de protestos, Joana Havelange, diretora-executiva do COL, fala em desvio de dinheiro nas obras ligadas à Copa
Joana Havelange, do COL, antes do sorteio dos grupos das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Brasil, realizado em 2011, no Rio de Janeiro (Wagner Meier/Fotoarena)



Joana Havelange, de 37 anos, é filha de Ricardo Teixeira, que comandou a candidatura do país a sede da Copa do Mundo, neta de João Havelange, que presidiu a Fifa por mais de 20 anos, e ocupa o segundo principal cargo executivo do Comitê Organizador Local (COL) do torneio. Como diretora-executiva da entidade, teria uma remuneração mensal superior a 100.000 reais. 

Nesta terça-feira, ela usou sua conta no Instagram para compartilhar texto com manifestações que tentam pegar carona na Copa – e, ao tratar do assunto, parece admitir abertamente que houve desvio e desperdício de dinheiro nas obras ligadas à realização do evento. "Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes", estava escrito numa imagem de texto compartilhada por ela, um dia depois de ver a saída do ônibus da seleção do Rio de Janeiro, a caminho da concentração em Teresópolis, ser cercado por professores em greve. [Veja]

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