O Principado de Sealand é uma entidade não reconhecida pela ONU, localizada no Mar do Norte a 10 km da costa de Suffolk, no sudoeste da Inglaterra
O território resume-se a uma grande base naval construída pelo Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. O acesso à ilha apenas é possível por helicóptero ou barco. Outrora chamada de Rough Towers, a base foi uma defesa marítima contra ataques alemães, consistindo em duas grandes torres com capacidade para 200 soldados. Foi desativada assim que a guerra acabou.
Brasão |
Desde 1967, a instalação tem sido ocupada pelo então Major britânico Paddy Roy Bates; seus colegas e familiares afirmam que ela é um Estado soberano independente. Comentadores externos classificam Sealand como uma micronação ao invés de um estado não reconhecido.
Embora tenha sido descrita como menor nação do mundo, Sealand atualmente não é reconhecida oficialmente como um estado soberano por nenhuma outra nação soberana. Apesar de Roy Bates afirmar que ela é reconhecida de fato pela Alemanha, por ter recebido um diplomata alemão na micronação, e pelo Reino Unido, após uma corte inglesa decidir que não possui jurisdição sobre Sealand, nenhuma das ações constituem 'de jure' o reconhecimento (Wikipédia).
Bandeira de Sealand |
Embora não seja uma entidade reconhecida pela ONU, Sealand possui uma bandeira, hino e até moeda própria. O que falta para Sealand ser considerada um país é uma população fixa. Em 1999, Sealand foi para o filho de Roy, Michael Bates, e é o seu atual rei. Atualmente esse reino emite os seus próprios passaportes e selos de correio, títulos de nobreza, tem moeda própria (Dólar de Sealand) e, inclusive, uma seleção nacional de futebol, entre outras características de um estado independente.
Moeda de Sealand |
Sealand arrecada dinheiro vendendo souvenirs com seu nome e imagem, como canetas, canecas, chaveiros, camisas e etc. O link do site de Sealand e sua loja virtual é:
O governo britânico já ponderou retomar Sealand mais de uma vez, no entanto ele não é "invadido" pelo Reino Unido por ser considerado propriedade privada de uma família britânica e por possíveis danos à imagem pública do estado britânico. Ah! O principado tem 20 habitantes.
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