segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mulheres que mudaram o rumo da história da humanidade

Seja nas artes, na ciência, na política, essas mulheres romperam preconceitos e sempre estiveram à frete de seu tempo 

Cleópatra

Thea Filopator (Alexandria, 69 a.C. — 12 de agosto de 30 a.C.) foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Casou-se com seu irmão Ptolomeu XIV, como por costume egípcio, mas ela tornou-se a única governante do Egito. Como faraó, ela consumou uma ligação com Júlio César, que solidificou sua pegada no trono. Cleópatra foi uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte gregas.

Joana D’arc 


Ela foi uma importante personagem da História francesa, durante a Guerra dos Cem Anos , quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Desde criança ela tinha visões que a aconselhavam entrar para o exército. E assim ela o fez. Cortou o cabelo bem curto, vestiu-se como homem e foi lutar na guerra. Em 1430, foi capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Acusada de praticar feitiçaria, foi condenada à morte na fogueira. Em 1920, foi transformada em santa da Igreja Católica. 


Rainha Elizabeth I 

Seu reinado foi considerado de paz e prosperidade, comercial e culturalmente. Ficou conhecida como “a rainha virgem” por nunca ter se casado. Governando um país dividido por questões religiosas, ela unificou a Inglaterra ao dominar a nobreza e afastar a Igreja do governo. Em 1588, abriu de vez o caminho para a Inglaterra se tornar a maior potência colonizadora do Novo Mundo. Para os ingleses, ela foi ótima. Já para os colonizados, nem tanto. 

Marie Curie

Marie Curie, nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska, (Varsóvia, 7 de Novembro de 1867 — Passy, Sallanches, 4 de Julho de 1934) foi uma cientista polonesa que exerceu a sua atividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prêmio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenômeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.


Golda Meir

  
Golda Meir, nascida Golda Mabovitch, (Kiev, 3 de Maio de 1898 — Jerusalém, 8 de Dezembro de 1978) foi uma fundadora do Estado de Israel. Emigrou para a Palestina no ano de 1921. Além de primeira embaixadora israelense na extinta URSS em 1948, ela foi ministra do Bem-Estar Social, ministra do Exterior, secretária-geral do Mapai e foi o quarto primeiro-ministro de Israel, entre 1969 e 1974. Conhecida pela firmeza de suas convicções, estava à frente do Estado de Israel em seu momento mais dramático: a Guerra do Yom Kippur, na qual tropas egípcias e sírias atacaram Israel, cuja população estava distraída pelas comemorações do Dia do Perdão judaico. David Ben-Gurion certa vez disse dela: "Golda Meir é o único homem do meu gabinete".


Virginia Woolf

Ela fez parte do grupo de Bloomsbury, bairro londrino que servia de ponto de encontro para os intelectuais que questionavam as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana, cujos maiores objetivos eram a verdade, liberdade de expressão, amor pela arte e respeito à individualidade. Além de ser uma das maiores escritoras de todos os tempos, Virginia Woolf é reconhecida também como autora de livros feministas. O primeiro e talvez o mais importante deles é “A Room of One's Own (Um Teto Todo Seu), escrito em 1929, baseado em palestras feitas pela autora em colégios para mulheres. 


Coco Chanel

Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 1920. Libertou a mulher daqueles trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19, ao estabelecer o conceito da roupa feminina funcional. Além de dar à mulher um novo look, ela cria a imagem da nova mulher do último século: independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo. Em 1920, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo mundo, o Chanel Nº 5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte. Faleceu no Hôtel Ritz Paris em 1971, onde viveu por anos. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas em sinal de homenagem.

Angela Davis

Angela Yvonne Davis (Birmingham, 26 de janeiro de 1944) é uma professora e filósofa socialista norte-americana que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos e por ser personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente história americana. Angela nasceu no estado do Alabama, um dos mais racistas do sul dos Estados Unidos e desde cedo conviveu com humilhações de cunho racial em sua cidade.

Marilyn Monroe

Foi e continua sendo o primeiro grande símbolo sexual dos Estados Unidos e do mundo. Sua aparente vulnerabilidade e sua sensualidade natural a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século passado. Em agosto de 1963, é encontrada morta em condições misteriosas. Marilyn inovou, ousou, chocou. Fez o que nenhuma outra atriz havia feito até então. Em uma das cenas de seu último filme, inacabado, “Something's Got to Give”, nadou apenas com a parte inferior de um biquíni da cor da pele. Antes, porém, já havia sido fotografa nua. Até os dias de hoje sua imagem é sinônimo de beleza, sensualidade e glamour, tanto no cinema como na cultura pop. 

Teresa de Calcutá


Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ouBeata Teresa de Calcutá, foi uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império Otomano, na capital da atual República da Macedônianaturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".


Indira Gandhi

Indira Priyadarshini Gandhi, (Allahabad, 19 de Novembro de 1917 — Nova Délhi, 31 de Outubro de 1984) foi primeira-ministra da Índia entre 1966 e 1977 e entre 1980 e 1984. Filha de Jawaharlal Nehru; foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano. Tinha o sobrenome do marido Feroze Gandhi, que havia mudado seu sobrenome para "Gandhi" por razões políticas.Brilhante política, estrategista e pensadora, possuía grande ambição política. Como mulher e ocupando a mais alta posição do governo numa sociedade, na época, ainda bastante patriarcal, esperava-se que Indira fosse uma líder de pouca relevância, mas as suas acções provaram o contrário.

Mata Hari


Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 — Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida mundialmente como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.


Margareth Thatcher

Primeira mulher a se tornar primeira-ministra do Reino Unido. Thatcher marcou uma década da política britânica, governando com mão-de-ferro um dos períodos mais difíceis para a economia inglesa, o que lhe rendeu o nome Dama de Ferro. Encarou o Parlamento Britânico – todo formado por homens, que duvidavam de sua capacidade de liderar. Apesar de suas decisões um tanto controversas, é indiscutível o fato de que Thatcher foi responsável por mudar o panorama do Reino Unido, politica e economicamente. Tornou-se mundialmente conhecida pelo seu temperamento forte, sua firmeza nos compromissos e crença inabalável no poderio da nação britânica.

Um comentário: