domingo, 17 de fevereiro de 2013

Incrível. A nave que poderá viajar mais rápido que a luz

Alguns meses atrás, o físico Harold White chocou o mundo da aeronáutica quando anunciou que ele e sua equipe da NASA começaram a trabalhar no desenvolvimento de um motor de dobra que pode viajar mais rápido do que a luz



O ambicioso projeto faria com que uma nave chegasse a outras estrelas em questão de semanas – isso sem violar a teoria da relatividade de Einstein. 

A ideia está baseada nas equações do físico Miguel Alcubierre. Em seu artigo intitulado “Dobra espacial: Velocidade Ultra-Rápida Dentro da Relatividade Geral”, de 1994, o físico sugeriu um mecanismo no qual o espaço-tempo pode ser distorcido em dois na proa e na popa da espaçonave. 

O renomado físico Michio Kaku apelidou a ideia de Alcubierre como “o passaporte para o universo”. Ela tira proveito de um truque no código cosmológico que permite a expansão e contração do espaço-tempo, e permite a viagem ultrarrápida para outros sistemas planetários. Basicamente, o espaço vazio atrás da nave espacial seria desenvolvido para se expandir rapidamente, empurrando a nave para frente. Os tripulantes da nave perceberiam isso como um movimento, apesar da total falta de aceleração.

Segundo White, poderíamos realizar uma viagem interestelar para Alpha Centauro em meras duas semanas – apesar dos mais de 4 anos-luz que a separa do nosso sistema solar, algo que uma nave comum levaria dezenas de milhares de anos para efetuar. 

Falando da engenharia do motor responsável por essa façanha, um objeto esférico (a nave) seria colocado entre duas regiões do espaço-tempo (uma expansão e uma contração). Uma “bolha de dobra” geraria o que se move no espaço-tempo ao redor do objeto, efetivamente reposicionando-o. Como resultado, teríamos uma viagem mais rápida do que a luz, sem que a nave tenha que se mover em relação à sua estrutura local de referência, ou seja, o motor irá comprimir o espaço à frente e expandir o espaço atrás de si, movendo-o para um outro lugar sem sofrer nenhum dos efeitos adversos dos métodos de viagem mais rápida que a luz. Desse modo, não há uma violação da relatividade de Einstein. [io9]

Como eu não entendi nada, vou parar por aqui. Se você quiserem ler o artigo completo, acessem Misteriosdomundo e divirtam-se.

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