O anúncio da renúncia do papa Bento 16 fez relembrar a famosa "Profecia de São Malaquias", que anuncia o fim da Igreja e do mundo
A profecia de São Malaquias, ou "Profecia dos Papas", é um elenco de 112 frases curtas em latim que indicariam o número de papas, considerada uma premonição atribuída a São Malaquias, bispo de Armagh, que viveu no século 12. A obra prevê que o próximo papa vai ser o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica.
A profecia foi publicada em 1595 pelo histórico beneditino Arnold de Wyon, dentro da sua obra "'Lignum Vitae, Ornamentum et decus Ecclesiae" (A Árvore da Vida, enfeite e decoração da Igreja, na tradução livre).
As suas visões começaram em 1139 na sua primeira viagem a Roma. Foi canonizado em 1199 pelo Papa Clemente III.
Malaquias relatou sobre a visão através de uma longa sequência de frases obscuras, em um manuscrito intitulado "Prophetia de Summis Pontificibus" (Profecia sobre Sumos Pontífices).
As frases descrevem as características mais marcantes de todos os 112 papas a partir de Celestino 2º, eleito em 1143. Segundo Malaquias, Bento 16 é o 111º (penúltimo) pontífice, e o próximo - chamado Petrus Romanus - será o 112º e último Papa. Ao término deste último papado haverá a destruição da cidade de Roma, e com o simultâneo fim da igreja e o fim do mundo.
Entretanto, os redatores da última edição da Enciclopédia Católica, argumentam que a profecia é falsa e que foi escrita no século 16. Apesar disso, sempre que se fala sobre a sucessão no Vaticano, o imaginário popular volta à famosa "profecia de São Malaquias".
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