terça-feira, 3 de junho de 2014

Conheça os Pombos Jacobinos, uma das aves mais elegantes do mundo

Os pombos jacobinos não são essas aves comuns que estamos acostumados a ver nas ruas
Eles possuem um verdadeiro capuz de penas que cobre seu pescoço, crescendo para cima, e por vezes suas penas ultrapassam a altura da cabeça.

Os jacobinos são uma das mais antigas espécies de pombos domésticos em todo o mundo e possuem uma origem totalmente desconhecida. Alguns acreditam que eles vieram da Índia, enquanto outros acham que são nativos de Chipre. Eles chegaram na Europa por volta do século 16, onde foram submetidos a quatro etapas de desenvolvimento, por criadores, até que evoluíram e alcançaram seu estado atual.

Apesar de terem sido criados ao longo dos séculos, os pombos jacobinos sofreram mudanças notáveis nos últimos 80 anos. Eles começaram bem pequenos, mas, atualmente, são magros e de tamanho médio, com penas longas de voo, pernas longas e caudas finas. A característica mais notável é a "roseta", o capuz que cobre completamente a parte superior e os lados de sua cabeça minúscula. Na verdade, a cara do pássaro só é visível na parte da frente. Eles possuem uma postura ereta invejável, o que soma mais ainda à sua elegância.

Os pássaros possuem esse nome por conta dos monges jacobinos, que usavam capacete muito similar às rosetas no século 12. Esses pombos foram as aves favoritas da rainha Vitória: Ela fez esforços especiais para obter espécimes em circulação, para melhorar a sua própria coleção de pássaros. Columbófilos de todo o mundo enviaram-lhe o melhor de seus pássaros, e, por sua vez, recebiam espécimes ainda melhores, criados sob a supervisão da rainha.

Eles podem parecer delicados e chiques, mas esses pombos são realmente muito resistentes. Eles comem pouco e são considerados bons pais. Por conta da roseta, esses pássaros não conseguem voar e ainda possuem um pouco de sua visão comprometida, deixando-os desfavoráveis perante um predador.

São aves consideradas raras e geralmente são encontradas em cativeiro, por ter sido uma espécie praticamente criada em laboratório desde sua origem. Por serem tão elegantes, são vistas como peças únicas para columbófilos – pessoas que criam espécimes de pombos. [jornalciencia]

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