A carne vermelha pode já ter sido apontada como vilã em um vasto número de estudos, mas pesquisadores australianos atribuem a ela um ponto positivo
Segundo a nova pesquisa, mulheres que diminuem o consumo de carne de vaca e carneiro estão mais sujeitas a sofrer de depressão.
A pesquisa foi feita pela Universidade Deakin, em Victoria (Austrália). Os cientistas acompanharam 1.000 mulheres australianas e as colocaram em uma escala de quantia “recomedável” de carne ingerida.
O valor era entre 60 e 100 gramas por dia, de três a quatro vezes por semana. Aquelas cujo consumo ficou abaixo da linha aconselhável eram mais propensas a ter sintomas depressivos e de ansiedade. Ultrapassar essa quantia, no entanto, também não era bom.
Para evitar conclusões precipitadas, foram analisados indicadores como estado socioeconômico, atividades físicas, uso de tabaco, peso e idade. Mesmo levando estes fatores em conta, foi verificado o risco direto entre depressão e consumo de carne.
Uma possível justificativa para isso é o pasto que as vacas e carneiros australianos consomem. Rica em componentes como os ácidos graxos ômega-3, que favorecem a boa saúde mental, a carne que chega à mesa dos australianos pode realmente fazer a diferença.
Este dado revela, segundo os cientistas, o motivo dos efeitos se aplicarem apenas à carne vermelha. Não se observaram as mesmas relações com depressão na ingestão de carne de frango, peixe, porco, ou carnes de origem vegetal.
Apesar disso, o motivo também não é o vegetarianismo: 19% das pesquisadas eram contrárias a qualquer consumo de carne. Quando seus índices foram desconsiderados na pesquisa, os resultados gerais permaneceram. [Telegraph, Foto] [Hypescience]
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