segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em Brasília, Eike perde admiração e ganha chacotas

A situação de Eike (pronuncia-se Aique) Batista entrou para a lista de galhofas de integrantes do governo

Nos bastidores, eles rebatizaram o bordão "ai, que loucura, ai que absurdo, Eike Batista", da socialite Narcisa Tamborindeguy, para "ai, que vexame, ai que m..., Eike pepino".

Eike tinha prestígio e era considerado em Brasília a síntese do "instinto animal" que Dilma tanto queria do empresariado. Era comum ouvir de interlocutores presidenciais que pertencia à "santíssima trindade do capitalismo brasileiro", com Joesley Batista (JBS) e André Esteves (BTG Pactual).

O entusiasmo ruiu. Um plano de socorro chegou a ser desenhado. A avaliação era de que os projetos, muitos em infraestrutura, interessavam ao país. Seria ainda ruim para a imagem do Brasil que ele quebrasse.

Os protestos, porém, criaram um risco político alto demais. Dilma preferiu não bancá-lo. [Folha.UOL]

Eike Batista não é mais bilionário, diz Bloomberg

Empresário, que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo, possui agora 200 milhões de dólares, segundo a agência.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, a fortuna de Eike é avaliada hoje em 200 milhões de dólares – apenas uma fração dos 34,5 bilhões de dólares que o empresário chegou a possuir em março do ano passado, quando era o oitavo homem mais rico do mundo, colocando-o no topo dos bilionários globais.

Além da forte queda das ações de suas companhias, arrasadas por uma crise de credibilidade desde meados do ano passado, três fontes que preferiram não se identificar afirmaram que Eike deve 1,5 bilhão de dólares ao fundo soberano de Abu Dhabi.  Ele teria, ainda, acumulado 2 bilhões de dólares em dívidas pessoais, fruto das garantias que empenhou. [Exame.Abril]

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Uma nota na coluna do jornalista Claudio Humberto de hoje afirma: "ex-über empresário Eike Batista fechou o site com o nome dele e desistiu do Twitter, onde tinha quase quatro milhões de seguidores".

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