A seguir, você confere 10 conclusões científicas “deprimentes” a respeito da humanidade, compilados por Karl Smallwood, do site Listverse
Embora muitos busquem soluções (ou, ao menos, explicações que permitam criar soluções), nem todo estudo científico é animador, e há descobertas que, ao invés de dar esperança às pessoas, podem fazer com que desanimem.
10. Obesidade é tão alarmante quanto fome
De acordo com relatório de 2012 do Global Burden of Disease Study (que investiga o impacto global ou regional de certas doenças, ferimentos e fatores de risco), de 1990 a 2010 o índice global de obesidade aumentou em 82% – e isso não significa que há muito menos pessoas morrendo de fome.
9. “O que eu quero de Natal: um pai”
Um estudo feito em 2012 com 2 mil famílias das cidades de Westfield London e Westfield Stratford City (Inglaterra) mostrou que, entre as crianças, o 9º pedido de Natal mais comum era “um pai” – “uma mãe” foi o 23º. Não é preciso um grande esforço para concluir que esse tipo de coisa não é exclusiva de um país.
8. Ajudamos nossa família por obrigação
Ao investigar o fenômeno da empatia (a capacidade de se colocar no lugar do outro, basicamente), a psicóloga Lidewij Niezink concluiu que, enquanto ajudamos amigos porque nos identificamos com eles, tendemos a ajudar nossos familiares tanto por obrigação social como por esperar algo em troca, de modo subconsciente.
7. Repetição pode fazer você acreditar em uma “falsa maioria”
Em 2007, pesquisadores da American Psychological Association (APA) divulgaram um estudo segundo o qual receber repetidamente uma opinião de uma fonte teria o mesmo efeito de receber essa opinião de várias fontes – em outras palavras, cria-se uma ilusão a respeito do número de pessoas que defendem uma ideia.
6. Opiniões contrárias podem reforçar as nossas
Existe um fenômeno conhecido como “viés de confirmação”, em que as pessoas tendem a preferir informações que estejam de acordo com suas crenças – mesmo que as informações sejam falsas. Uma das possíveis consequências disso é que, ao ouvir uma opinião contrária, podemos acabar ignorando o que o outro tem a dizer, o que dificulta o diálogo.
5. Nós nos achamos “acima da média”
Outro fenômeno que pode atrapalhar discussões é o “viés acima da média”, que leva muitas pessoas a se considerarem melhores do que “a maioria”, seja a respeito de alguma habilidade, seja quanto a seu nível de conhecimento sobre determinado assunto.
4. Simples mudanças de palavras podem nos convencer
Publicado em 1981 na revista Science, o estudo “The Framing of Decisions and the Psychology of Choice” (“O Suporte de Decisões e a Psicologia da Escolha”) mostrou como uma redação “bem feita” pode nos convencer de uma ideia que, colocada de outra maneira, rejeitaríamos. É por conta desse fenômeno que se diz que um produto está “mais barato” ao invés de “menos caro”, por exemplo.
3. Conhecimento dificulta as coisas
O artigo “The Curse of Knowledge” (“A Maldição do Conhecimento”), divulgado em 2007 pela American Physical Society, apontou um problema enfrentado por quem estudo um tema a fundo: quanto mais você souber a respeito de algo, mais difícil vai ser encontrar alguém que tenha conhecimento suficiente para discutir a respeito – e menos paciência você terá, com o passar do tempo, para explicar o assunto.
2. Ver algo constantemente pode fazer com que gostemos dele
Retratado em diversos estudos, o “efeito da mera exposição” pode ser especialmente útil na Publicidade: quanto mais vemos algo ou alguém, maior é a tendência a vermos esse algo ou alguém de maneira positiva. Embora haja um limite (quem nunca escutou uma música até “não aguentar mais”), é um fenômeno difícil de controlar, porque não depende tanto da vontade da pessoa.
1. Coisa ruins acontecem “sem razão”
Embora haja um certo consolo no pensamento de que “tudo ocorre por uma razão”, essa ideia pode ser perigosa, porque pode nos levar a acreditar que os envolvidos em uma tragédia “mereceram” esse sofrimento.
Uma crença menos perigosa é a de que é possível extrair algo bom (uma lição, um conhecimento, um afeto) de um fenômeno ruim. [Listverse] [Hypescience]
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