Saiba mais sobre algumas questões relacionadas ao passado e que continuam intrigando a comunidade científica
Que atire a primeira pedra quem não gosta de ouvir boas histórias sobre os mistérios que ainda envolvem alguns dos nossos antepassados! O que não faltam por aí são descobertas arqueológicas intrigantes que continuam sem explicação, apesar de existirem hipóteses e teorias malucas sobre a sua existência.
Assim, entre a idade correta de monumentos milenares, a serventia de esculturas e objetos que parecem totalmente fora lugar e a existência ou não de lugares mitológicos, confira a seguir cinco mistérios intrigantes que rondam as antigas civilizações:
1 – A idade da Esfinge
Coordenadas: 29°58’31”N 31°08’15”E
Embora a grande maioria dos egiptólogos acredite que a Grande Esfinge de Gizé tenha uma idade de aproximadamente 4.500 anos, esse número, na verdade, não passa de uma estimativa, algo que foi teoricamente calculado, mas do qual ninguém tem certeza absoluta. E, segundo alguns pesquisadores, não existe uma única inscrição sequer, seja na própria estrutura, em papiros ou pedra que associem o monumento a esse período de tempo.
Aliás, há quem acredite que a esfinge foi construída muito antes, com algumas teorias de que ela teria sido erguida em 10.500 a.C., ou seja, antes mesmo do surgimento da civilização egípcia. Essa teoria está baseada na linha vertical de desgaste que pode ser observada na base do monumento, que só poderia ter sido provocada pela exposição a fortes chuvas. No entanto, como todos sabem, a esfinge se encontra no deserto...
O mais interessante é que essa região foi atingida por períodos de fortes chuvas no passado — coincidindo com a datação de 10.500 a.C. —, o que poderia significar que a esfinge pode ter mais do que o dobro do que a idade calculada. E isso gera mais perguntas e especulações: quem teria, então, construído o monumento, e para qual finalidade?
2 – As Linhas de Nazca
Coordenadas: 14° 43’33”S 75°8’55”O
Localizadas no Peru e cobrindo uma área de cerca de 520 quilômetros quadrados (algumas linhas chegam a se prolongar por uma área de até 800 km2!), as Linhas de Nazca foram descobertas por acaso na década de 30 por um avião que sobrevoava a região. Calcula-se que elas foram criadas entre 400 e 650 d.C. e, desde que foram encontradas, a comunidade científica tenta desvendar qual é o seu significado.
Entre as figuras — cerca de 800 animais e mais de mil linhas retas —, as mais famosas são o macaco, a aranha e o beija-flor. Contudo, o mais intrigante é que todas elas só podem ser distinguidas do alto, e ninguém sabe dizer ao certo por que é que elas foram criadas. Algumas hipóteses sugerem que as figuras poderiam sinalizar a localização de água, que faziam parte de rituais religiosos e que até guardavam alguma relação astronômica.
Porém, as cerca de mil linhas retas — algumas com vários quilômetros de comprimento —, das quais diversas são paralelas e outras tantas chegam a se cruzar, levaram alguns ufólogos entusiastas a sugerir que elas serviriam como pista de pouso para espaçonaves (como se os discos voadores precisassem disso!).
3 – Afinal, quem descobriu a América?
Bem, todo mundo aprendeu nas aulas de História que foi Cristóvão Colombo quem descobriu a América. No entanto, o que o genovês fez — basicamente — foi iniciar o ciclo de invasões europeias ao nosso continente. Quando a América foi “descoberta”, já existiam outros povos vivendo por aqui há muito tempo, estabelecidos, provavelmente, por exploradores de outras civilizações que se aventuraram pelos mares muito antes do que os europeus.
Tanto que já foram encontradas aqui no nosso continente moedas gregas e romanas, assim como restos de cerâmica e antigos artefatos hebraicos e asiáticos. Isso nos leva a concluir que, na verdade, nosso conhecimento sobre as antigas civilizações e suas longas viagens pelo mundo é extremamente limitado, e que não sabemos quem, afinal, “descobriu” a América.
4 – Localização de Atlântida
A lenda sobre essa incrível ilha — habitada por um povo tecnologicamente avançado — surgiu em torno de 370 a.C., quando Platão mencionou a sua existência. A descrição sobre a sua localização sempre foi muito vaga e pouco precisa, e a grande maioria dos historiadores simplesmente assumiu que Atlântida não passava de uma fábula.
Essa crença, no entanto, não serviu para evitar que inúmeros aventureiros saíssem em busca do local mitológico, vasculhando todos os cantos da Terra em busca de vestígios. Assim, algumas possíveis localizações que já foram propostas para a ilha incluem o México, a costa inglesa, a costa de Cuba e até a Antártida; existe inclusive uma teoria de que Atlântida não era uma ilha, mas sim um planeta que se desintegrou.
Apesar de inúmeras formações geométricas submersas já terem sido encontradas em várias partes do mundo, nenhuma delas foi confirmada como sendo o remanescente da fantástica ilha descrita por Platão, e as teorias e controvérsias provavelmente continuarão existindo até que Atlântida seja descoberta.
5 – O Mapa de Piri Reis
Também conhecido como Hadji Muhammad, Piri Reis foi um almirante otomano que viveu entre 1465 e 1554. O mais fascinante sobre esse explorador foi um mapa que ele criou em 1513 e que traz com surpreendente precisão a localização da América do Sul com relação à África, assim como a situação da costa da Europa e a do norte da África. Além disso, o mapa também foi o primeiro a retratar a América como sendo um único continente.
Hoje resta apenas metade do mapa original, mas o mais intrigante é que ele mostra com grande exatidão alguns locais que ainda não haviam sido descobertos na época da sua confecção, como a Antártida e a Groenlândia. A carta é tão precisa que os detalhes presentes nela chegam a sugerir que o otomano se baseou em imagens aéreas para poder criá-la. Mas feitas por quem? Alguma civilização antiga e tecnologicamente avançada?
Além disso, o Mapa de Piri Reis retrata as regiões polares do nosso planeta não como áreas cobertas de gelo, mas sim como essas terras eram — de forma exata e precisa — antes da última glaciação. A pergunta é: como é que o almirante otomano conseguiu criar um mapa baseado em informações de 10 mil anos antes? A própria NASA precisou de imagens de satélite e outros equipamentos para recriar o antigo panorama dessas regiões.
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