Proibido no Brasil, o detector de radar é tido como legal em alguns países, como os Estados Unidos
Uma nova mania surgiu para quem gosta de pisar fundo no acelerador. Os aparelhos conhecidos como “detector de radar” auxiliam os motoristas a evitarem multas por alta velocidade. A venda do acessório é comum fora do Brasil, já que a utilização é tida como legal em vários países.
Proibido no Brasil, o detector de radar é tido como legal em alguns países, como o Estados Unidos |
Procurado pelo Tribuna do Ceará, o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran) afirmou que, historicamente, os condutores de veículo no Brasil não usam esse equipamento, “porque o tempo de sua comercialização no país ainda não foi suficiente para se tornar um hábito cultural”. Além disso, ressaltou que o aparelho é proibido em todos os estados brasileiros.
Porém, não é o que parece. Ao digitar em sites de busca “detector de radar”, uma lista aparece anunciando a diversidade de preços e marcas do produto sem algum tipo de restrição. Os preços variam de R$ 250 a R$ 1,4 mil.
O Detran reconheceu que os próprios fabricantes do aparelho de GPS instalam dispositivo que dá opção ao usuário de ativar ou não o dispositivo “antirradar”, devido a liberação e restrição de países.
Legislação
Segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o equipamento antirradar é proibido, sob pena de multa e apreensão do veículo. É considerada uma infração gravíssima, que se iguala ao ato de não ter o veículo devidamente licenciado ou de não ter placas de identificação.
Aparelhos
Os aparelhos funcionam como um receptor, detectando emissões eletromagnéticas do radar que fiscaliza veículos em alta velocidade. Dessa forma, ao detectar, emite alarme para o motorista, quando há transmissão. Porém, alarmes falsos podem ocorrer, devido ao grande número de dispositivos que emitem as mesmas ondas.
Como citado anteriormente, em alguns países o uso do aparelho é tido como legal. São exemplos disso: Estados Unidos (em alguns estados), Reino Unido, Coreia do Sul, Rússia, Polônia, Nova Zelândia, México e Japão. [tribunadoceara]
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