Depois de determinado tempo, a comida passa a ser foco de proliferação de micro-organismos de todo tipo, até os patogênicos
Não há uma padronização: cada empresa desenvolve um cálculo próprio para apontar a data de validade de um produto, mas depois precisa aprová-lo com os órgãos de fiscalização do governo.
"É claro que, mesmo assim, não há tantas diferenças entre os cálculos. Grandes empresas adotam um método e muitas vezes fabricantes menores copiam. Mas, como estes usam técnicas e equipamentos menos eficientes, pode haver diferenças no prazo de validade apresentado por seus produtos", diz o fiscal federal agropecuário Nelmon de Oliveira, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura.
No caso da salsicha, por exemplo, o método mais comum é colocá-la num ambiente com temperatura e umidade controladas e realizar, a pequenos intervalos de tempo, análises químicas que apontam se ela começou a se estragar. A fiscalização do governo é realizada para saber se os métodos usados pelas empresas são suficientes para determinar um prazo seguro.
Se verificarem que o produto não está bom para o consumo, os fiscais podem multar o fabricante ou até o estabelecimento em que o produto é vendido caso ele não tenha seguido as medidas recomendadas para estocagem e exposição. [Mundo Estranho]
Nenhum comentário:
Postar um comentário