Envolta de teorias e perguntas sem respostas, morte do líder americano completa 50 anos
Meio século depois do crime, a figura do ex-presidente ainda exerce forte influência sobre os EUA
Meio século depois de sua morte, John Fitzgerald Kennedy, continua exercendo forte influência na politica dos Estados Unidos. O ex-presidente, que tem sua morte como enigma até hoje, foi o 35ª a governar os EUA e ficou no cargo por apenas 1.036 dias. Tempo o bastante para ter altíssima popularidade e se transformar em um dos lideres mais influentes do País.
JFK foi morto na tarde do dia 22 de novembro de 1963, em meio a uma multidão em Dallas, enquanto desfilava em carro aberto com sua esposa Jacqueline, o governador do Texas John Bowden Connally Jr e sua mulher Nellie, o agente do serviço secreto Roy Kellerman e o motorista William Greer. O assassinato ainda é objeto de dúvidas e especulações para os EUA e para o mundo.
Até hoje testemunhas e alguns peritos não acreditam na culpa isolada do comerciante Lee Harvey Oswald, apontado na época como o único responsável pelos três tiros dirigidos a Kennedy. Lee negou ter feito os disparos até o último momento. O julgamento do comerciante nunca ocorreu, já que ele foi morto dois dias depois de ser preso, por Jack Ruby.
Para o historiador Gleudson Passos, Kennedy não foi esse presidente emblemático, que a imprensa, segundo ele, criou. “Ele não foi esse representante da democracia, a época dele é marcada pela Guerra Fria, pelo desrespeito aos países latino-americanos. Então, acredito que ele não foi esse líder ícone da liberdade, acredito que se ele tivesse um segundo mandato não estaríamos falando dele hoje”.
Quem matou Kennedy?Ainda segundo o historiador a morte de JFK é um mistério que nunca irá se resolver, já que o governo americano sustenta, com base na opinião de vários especialistas, que foi Lee Oswald que o matou, enquanto alguns peritos e testemunhas acreditam que há outros envolvidos. “Existe muitas especulações em torno da morte do presidente. A morte do principal suspeito dois dias depois de sua prisão é muito estranha, me parece queima de arquivo. Mas quem matou Kennedy e porque matou é uma verdade que nunca teremos”.
Passos ainda lembra o suposto envolvimento de Kennedy com a máfia, onde alguns historiadores americanos levantaram a hipótese desses serem o verdadeiro assassino do presidente. “O período Kennedy é marcado pelo crescimento dos grandes hotéis e casas de jogos, como a cidade de Las Vegas. Muitos ligam esse crescimento á um suposto relacionamento de JKF com a máfia, mais depois de um tempo ele não conseguiu mais manter o bom relacionamento com os “chefões”, o que pode ter vindo a acabar com esse suposto relacionamento. Segundo alguns historiadores americanos, esse rompimento pode ter lhe custado à vida”.
De certo o legado de John F. Kennedy ultrapassa seu tempo de vida e meio século depois de seu assassinato ele segue influenciando mentes de eleitores e políticos. Nem o também democrata Barack Obama, passou intacto ao prestígio do famoso clã, que o apoiou na campanha de 2008.
O momento do disparo. Segundo os peritos, que fizeram a investigação na época, o primeiro disparo foi desviado por uma árvore e passou raspando no cimento, chegando a ferir uma testemunha. 3,5 segundos depois, dá-se o segundo disparo, que chega a Kennedy por trás e sai pela sua garganta, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O presidente deixa de saudar o público e a sua esposa o encosta no assento. O terceiro disparo ocorre 8,4 segundos depois do primeiro disparo, precisamente quando o automóvel passava em frente da pérgula John Neely Bryan. Quando o terceiro disparo atingiu a cabeça de Kennedy, Jacqueline Kennedy reagiu saltando para a parte traseira do veículo. Clint Hill, agente dos serviços secretos, conseguiu alcançar a mala do carro na tentativa de ajudar o presidente. [opovo]
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