Abin passa vergonha internacional no The York Times

Espionagem feita à pé pela Agência Brasileira de Informações (Abin) vira chacota nos tempos da internet

Jornal americano considerou táticas da Abin como “modestas”

Um dos maiores e mais importantes jornais do mundo, o americano The New York Times, repercutiu o cinismo do governo brasileiro após as revelações de que o Brasil espiona diplomatas estrangeiros que atuam no País. Os principais alvos seriam Estados Unidos, Irã e Rússia.

The New York Times: "The statement followed a report in the newspaper Folha de São Paulo describing how the Brazilian Intelligence Agency, commonly known as Abin, had followed some diplomats from Russia and Iran on foot and by car, photographing their movements, while also monitoring a commercial property leased by the United States Embassy in Brasília, the capital".

A reportagem deixa Além de fazer com que as críticas da presidenta Dilma Rousseff perdessem a pouca credibilidade que tinham, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi exposta, internacionalmente, ao ridículo com as “operações modestas” de seguir os diplomatas à pé “fotografando seus movimentos”.

Ouvido pelo New York Times, o cônsul honorário da Rússia, Fernando Sampaio, disse que “isso é o básico” com relação aos diplomatas “Há muito tempo eu suspeito que o meu telefone foi grampeado, e provavelmente ainda é”, brincou.