O que é o Snapchat, serviço que recusou oferta de US$ 3 bilhões do Facebook?
A startup Snapchat, com dois anos de vida e fundada por um estudante da Universidade Stanford, recusou uma oferta de compra pelo Facebook no valor de US$ 3 bilhões. Alguns acham que foi uma decisão inteligente, enquanto outros acreditam que a empresa devia ter aceitado a proposta.
Mas o que é o Snapchat?
O serviço dispõe de aplicativos para dispositivos que rodam o sistema operacional iOS ou Android e permite compartilhar fotos e vídeos entre os usuários, mas com um detalhe: o que é compartilhado se destrói automaticamente em até 10 segundos.
A imagem ou vídeo é apagada assim que o contador chega a zero ou, no caso do recurso Stories, o tempo de vida pode ser de até 24 horas. Após esse intervalo, não há mais como recuperar o que foi compartilhado entre as partes.
Os vídeos podem ter até 10 segundos de duração e os usuários podem fazer anotações ou rabiscos numa foto antes de enviar. Apesar de ser possível tornar os perfis públicos e compartilhar tudo para que todos vejam, a maioria usa o serviço de modo privado. Provavelmente por ter sido esse o principal motivo para começar a usar o Snapchat: capacidade de compartilhar coisas com tempo de vida curtíssimo, evitando deixar rastros. E se o destinatário ousar fazer uma captura de tela, o remetente é informado.
Quando o serviço chegou à App Store da Apple pela primeira vez, era usado inicialmente para troca de fotos e vídeos de cunho sexual, mas com a crescente popularização, tornou-se ferramenta para compartilhar momentos bobos do cotidiano.
Ainda é cedo para dizer se o Snapchat vai figurar no time de gigantes do Vale do Silício, como o próprio Facebook, o Twitter e o LinkedIn ou se vai acabar sucumbindo e caindo no esquecimento. Por oferecer um serviço inédito entre as demais redes sociais, talvez isso mantenha o vento soprando a favor do Snapchat por um tempo.
O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção. [Canaltech]
Nenhum comentário:
Postar um comentário