Parece que os pesquisadores da Universidade da Califórnia não têm muito o que fazer
É, seu nome pode te matar. “A atitude de uma pessoa sobre si mesma, assim como o tratamento que ela recebe dos outros, pode ser afetada (de forma pequena, mas mensurável) por conotações positivas ou negativas associadas ao seu nome”, começa um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA). “Se nomes afetam atitudes e atitudes afetam a longevidade, então indivíduos com iniciais ‘positivas’ – como G.O.D. (Deus), H.U.G. (abraço), W.I.N. (vencer) e J.O.Y. (alegria) – podem viver mais do que aqueles com iniciais ‘negativas’ – como P.I.G. (porco), S.A.D. (triste), A.S.S. (bunda) e D.I.E. (morrer)”.
A partir de atestados de óbito de mortos na Califórnia entre 1969 e 1995, eles isolaram 2.287 homens com as tais iniciais negativas e 1.200 com iniciais positivas. Pós-análise, viram que os das boas iniciais viveram, em média, 4,5 anos a mais do que a média de longevidade geral, enquanto os com iniciais negativas morreram 2,8 anos mais jovens. Entre as mulheres, o efeito foi mais leve: um extra de 3,3 anos no grupo positivo e nenhuma mudança no negativo.
Parece loucura? Mas é sério. “Esse fenômeno não pode ser explicado como sendo efeito de gênero, raça, ano de morte, situação socioeconômica nem negligência dos pais”, os caras asseguram. Para explicar, sugerem que ter iniciais positivas afasta a pessoa das causas de morte “com componentes psicológicos óbvios”, como suicídios e acidentes (no caso, acidentes causados por descuido, “falta de amor pela vida”). E aí, as suas iniciais são seguras? [cienciamaluca]
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