Há 50 anos morria Edith Piaf, que começou cantando na rua e em cabarés e acabou se tornando uma artista consagrada, chegando até a cantar no alto da Torre Eiffel
A cidade de Paris homenageará a intérprete fundamental da música francesa com um festival que, até domingo, terá apresentações musicais nas ruas dos bairros onde viveu Piaf, explicou à Agência Efe Bernard Marchois, conservador do museu dedicado à artista.
Apesar sua figura pequena - não chegava a um metro e meio de altura - e seus vestidos sempre pretos, a força em cima do palco a tornou em um ícone da música francesa.
No entanto, é fato que a artista francesa teve uma infância dura: foi abandonada pela mãe e viveu com o pai, que acompanhava enquanto ele se exibia como contorcionista na rua.
Apesar sua figura pequena - não chegava a um metro e meio de altura - e seus vestidos sempre pretos, a força em cima do palco a tornou em um ícone da música francesa.
No entanto, é fato que a artista francesa teve uma infância dura: foi abandonada pela mãe e viveu com o pai, que acompanhava enquanto ele se exibia como contorcionista na rua.
Durante a infância, Piaf também conviveu com a avó materna, que trabalhava em um circo, e com a avó paterna, que gerenciava um prostíbulo na Normandia.
Aos 15 anos, a jovem começou a cantar na rua, onde foi descoberta pelo dono do cabaré Gerny's, Louis Leplée, que batizou a Edith Giovanna Gassion como a "môme" (moça) "Piaf" - que ao pé da letra significa pardal - e lhe deu a oportunidade de atuar em seu estabelecimento.
"Edith Piaf cantava sua vida", disse Marchois, que considera que essas experiências fizeram com que ela optasse por por canções sobre o amor, algumas inesquecíveis como "La vie en rose".
Em entrevista divulgada algum tempo antes de morrer, Piaf revelou um desejo - "não gostaria morrer velha" - que se tornou um presságio, já que pouco depois morreria aos 47 anos, acompanhada de seu segundo marido, Theo Sarapo, no sul da França.
A morte não encerrou o mito, já que os discos de Piaf à venda e em seu túmulo, situado no cemitério parisiense de Père Lachaise, há flores todos os dias que lembram a interprete de "Je ne regrette rien".
A influência de Edith Piaf na música francesa não se explica só com sua discografia porque a diva impulsionou também as carreiras artísticas de outros intérpretes, como Charles Aznavour e Georges Moustaki.
A vida de Piaf foi transformada no filme "Piaf - Um Hino ao Amor", ganhador de cinco prêmios César e do Oscar de melhor atriz para Marion Cotillard. Assistam ao vídeo:
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