O mundo está dividido entre aqueles que sabem desenhar e os que não sabem
Desde o despertar da humanidade, existe uma divisória bem clara entre aqueles que podem esboçar alguns poucos objetos e outros que passam horas a fio tentando conseguir as proporções certas e os ângulos corretos.
A que se deve isso?
Pesquisas recentes da Universidade do Brooklyn e da Universidade da Cidade de Nova York, ambas nos Estados Unidos, revelam que a habilidade de desenhar depende de três fatores: como a pessoa percebe a realidade, como ela lembra de informações visuais de um momento para outro, e que elementos de um determinado objeto ela escolhe para desenhar.
Esperança para você
Mas caso você seja como eu – restrito a figuras palito –, não se desespere. As boas novas são que, de acordo com pesquisadores britânicos, qualquer um pode melhorar esses processos mentais (descritos acima) com prática.
“Não há dúvidas de que a prática é um componente importante no aprendizado de desenhar”, conta a psicóloga Rebecca Chamberlain, da University College London, no Reino Unido.
Em pesquisa que será apresentada em breve em um simpósio na Universidade Columbia, nos Estados Unidos, Chamberlain e colegas constataram que a prática de desenhar melhora significativamente as habilidades das pessoas.
As dicas dos cientistas são: focar nas proporções para que o desenho caiba no papel; ancorar um objeto nos seus arredores, mostrando como ele se encaixa no espaço; concentrar-se na distância entre os elementos e nos tamanhos relativos deles; e focar no tamanho e forma do espaço negativo, aquele espaço entre as partes dos objetos. Por último, mas não menos importante, eles recomendam pensar nos traços como eles realmente são: fronteiras entre áreas claras e escuras.
Então, bom treino! [LiveScience] [Hypescience/Luan Galani]
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