Exame de câncer de mama prejudica 10 mulheres a cada uma que salva
Poucas campanhas de saúde no Brasil encontram tanta mobilização quanto a luta contra o câncer de mama, que aconselha todas as mulheres a partir dos 50 anos a fazer mamografias regulares. "Já reportamos que os auto-exames de mama podem ser ineficazes, mas o procedimento que consiste em tirar um raio-x das mamas usando um mamógrafo com o objetivo de procurar um nódulo, pode prejudicar mais do que auxiliar". É o que afirma o estudo de um instituto de saúde em Copenhague, na Dinamarca.
O médico dinamarquês Peter Gøtzsche apresenta números para sua tese. A cada 2 mil mulheres pesquisadas que se submeteram à mamografia, uma teve um câncer diagnosticado e foi salva, mas outras dez sofreram danos devido à triagem, principalmente porque elas foram levadas a testes e tratamentos com efeitos colaterais.
Praticamente não há diferença, segundo Gøtzsche, nas taxas de mortalidade por câncer de mama entre os países que fazem o teste e os que não fazem. Seu conselho, portanto, é que as mulheres procurem um médico apenas se elas mesmas perceberem algo errado. [Telegraph]
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Praticamente não há diferença, segundo Gøtzsche, nas taxas de mortalidade por câncer de mama entre os países que fazem o teste e os que não fazem. Seu conselho, portanto, é que as mulheres procurem um médico apenas se elas mesmas perceberem algo errado. [Telegraph]
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