sábado, 5 de janeiro de 2013

O pior lugar do mundo para se visitar fica no Brasil


Ilha brasileira tem mais cobras por metro quadrado que qualquer outro lugar do mundo 

No litoral brasileiro, quase no centro do litoral sul paulista, a 30 km da costa de Itanhaém e Peruibe, está localizada a Ilha de Queimada Grande – ou ilha das cobras. A ilha é ainda inexplorada e inabitada, e por uma boa razão. Se você colocar os pés na ilha, você estará a menos de dois metros de distância da morte.




Estima-se que na ilha vivam aproximadamente 3 cobras por metro quadrado (espantoso). O pior é que a maioria é da espécie Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), talvez a cobra mais venenosa do mundo, tão venenosa que responde por 90% das mortes por animais no país. A Jararaca (veja foto) tem um veneno capaz de matar um ser humano em menos de duas horas, já que ele simplesmente derrete a carne em torno da picada. 

Além da Jararaca, milhares de outras cobras venenosas vivem livremente, tornando a ilha inabitável e impossível de ser visitada sem autorização. É considerada no meio científico como o maior serpentário natural do mundo. As criaturas escamosas se reproduzem durante todo o ano, produzindo 50 bebês a cada vez. Sem inimigos naturais, as cobras tomaram a ilha completamente. Elas sobrevivem graças às aves migratórias que utilizam a ilha como ponto de repouso e que lhes servem de alimento. A ilha não possui praias, somente costões rochosos. Possui difíceis condições de desembarque e difíceis condições para fundeio de embarcações. O desembarque não é aconselhado e até mesmo proibido pela Marinha do Brasil.

Quem vê a foto da ilha pensa num paraíso, mas o lugar foi considerado o mais perigoso do mundo, num levantamento feito pelo site listverse e republicado pelo portal Yahoo!. O site elegeu a ilha como o pior lugar do mundo para se visitar, à frente da zona contaminada de Chernobyl e dos vulcões de lama do Azerbaijão.

O acesso a Queimada Grande é restrito a cientistas do Instituto Butantã e a analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 

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