Estudo constatou que ritmos cardíacos descontrolados provocados pelo sofrimento de um rompimento amoroso podem levar à morte súbita
Cientistas britânicos estão demonstrando e mapeando o tamanho do estresse que uma pessoa sofre após uma separação (mesmo quando amigável) ou “leva um fora” de alguém.
A equipe de pesquisadores está catalogando regiões do cérebro que são responsáveis pelo aprendizado, memória e emoções, regiões essas que podem desestabilizar o músculo do coração devido a reações sentimentais.
Quando o corpo humano está sob grande estresse, o nosso cérebro pode provocar um círculo vicioso de atividades que acabam prejudicando nosso coração. Sempre foi creditado ao coração dores e sofrimentos após uma desilusão amorosa. A diferença é que os cientistas pensam que esse desgaste emocional era diretamente ligado a regiões primitivas do nosso cérebro, como por exemplo, o tronco encefálico. Até o momento não existe explicação se realmente esta região seria responsável por envio de mensagens estressantes para o coração desiludido.
A pesquisa foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, e o estudo constatou que ritmos cardíacos desacelerados e descontrolados provocados pelo sofrimento de um rompimento amoroso (o que os psicólogos chamam de síndrome do coração partido) podem levar à morte súbita, especialmente em pacientes com alguma pré-disposição a problemas no coração.
“Sabemos que o estresse pode aumentar o risco de morte súbita por meio de uma parada cardíaca e que as áreas do cérebro responsáveis por regular a função do coração podem ser desequilibradas pelo estresse. Nossa pesquisa sugere que o córtex cerebral pode desempenhar um papel significativo nestes eventos, fazendo o coração ficar em um círculo vicioso”. [Jornal Ciência].
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