Não é de hoje que existem reivindicações sobre o local onde Jesus teria morrido ou peregrinado durante sua vida
Há várias alegações de que Jesus Cristo viveu e morreu na Índia, e seu túmulo estaria localizado supostamente no estado da Caxemira. Agora, surgiram novos documentos que fazem a mesma alegação, mas dessa vez ao Japão.
Segundo os escritos, Cristo teria visitado no Japão quando tinha 21 a 33 anos de idade. Aparentemente, essas afirmações estão convenientemente apoiadas nos fatos bíblicos, pois este é o período do início da vida ativa de Jesus. Ele teria vivido todo este tempo no Japão, aprendendo a língua do país e absorvendo a cultura local, voltando após os 33 anos para sua cidade natal, Jerusalém.
Talvez você esteja se perguntando sobre a crucificação. Segundo a teoria dos documentos, Cristo não foi crucificado. A pessoa que foi pregada na cruz era seu irmão mais novo, Isukiri, que teria tomado seu lugar. Neste período de tempo, Jesus teria fugido para a Sibéria. Após alguns anos, viajou para o Alasca e, posteriormente, ao porto de Hachinohe, 40 quilômetros do povoado de Shingo. Nesta cidade, viveu o resto de sua vida, chegando aos 106 anos de idade, casando-se e tendo três filhos.
Esta história é derivada de vários documentos japoneses que fornecem detalhes minuciosos sobre a fuga de Jesus Cristo de Jerusalém. O documento oficial chama-se Takenouchi, supostamente datado de 1.500 anos, passando de geração em geração na família Takenouchi. As informações estão traduzidas para o inglês, mas o documento em si não é uma grande atração. Na cidade de Shingo, o local mais procurado é o suposto túmulo de Jesus, uma colina arborizada com visão para um grande campo de arroz. O local possui dois montes com uma cruz em cima de cada um. O da esquerda acredita-se estar enterrada a mecha de cabelo da Virgem Maria, o da direita está os ossos de Jesus Cristo.
Os especialistas acham tudo isso uma grande “piada”, visto que 90% das pessoas do local onde, supostamente, o maior líder do cristianismo estaria enterrado, são budistas. Os relatos são considerados falsos, uma tentativa grotesca de impulsionar o turismo, utilizando documentos falsos e adulterados. Outros historiadores dizem que existem sinais e pontos nos documentos que são legítimos e impossíveis de serem falsificados.
Os moradores da cidade de Shingo possuem hábitos estranhos que assemelham com os praticados na Jerusalém antiga. As crianças quando nascem, são mantidas em cestos redondos e os bebês são marcados com uma cruz de carvão na testa. Vários moradores utilizam roupas que acreditam ser da época de Jesus, fugindo um pouco do tradicionalismo japonês.
Um dos últimos moradores da aldeia onde Jesus teria vivido, o senhor Toshiko Sato, diz que se sente ofendido com tanta demonstração de mentiras. Ele não visita os túmulos e não vai ao festival anual, afirmando que isso tudo é uma grande falta de respeito. [jornalciencia.com].
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