quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Objetofilia: Conheça 4 mulheres apaixonadas por objetos inanimados

A Estátua da Liberdade, um modelo de 90 centímetros da deusa grega Adônis, a Torre Eiffel e o Muro de Berlim

Sabe o que esses quatro objetos têm em comum? Namoradas, esposas e amantes. Isso mesmo. Tudo graças à objetofilia, um distúrbio psicológico que faz com que seres humanos se apaixonem por objetos, em vez de pessoas.

Lembrando que isso não é a mesma coisa que sentir atração sexual por algum objeto como vibradores, roupas de um determinado material, etc. Esse fenômeno pode receber diversos nomes dependendo do objeto em questão. Veja a seguir a história das quatro mulheres que não deixaram a solteirice dominar os objetos citados no início do texto:

Amanda Whittaker 
Amanda tem 27 anos e trabalha como assistente em uma loja de Leeds (Inglaterra) e é apaixonada pela Estátua da Liberdade. Em sua casa, há um santuário para o monumento nova-iorquino. “Ela é minha paixão de longa distância”, diz Amanda. “Eu fico estupefata com o quão maravilhosa ela é”. Ela tem ainda um apelido carinhoso para ela: Libby (de Statue of Liberty, nome em inglês da estátua).

Ela até gostaria de se casar com ela, mas está “se segurando” para não ter problemas com os outros que também possam estar apaixonados pelo objeto.

A estátua não é o primeiro amor de Amanda: ela já se apaixonou por um tambor quando era mais nova. A paixão pela estátua americana veio quando ela viu uma foto na internet. Desde então, ela visitou o local quatro vezes, acariciando-a e até se esticando pra fora de uma janela para beijá-la. Se a estátua pudesse falar, o que ela diria sobre isso?

Reighner Deleighnie 

O objeto amoroso desta londrina de 40 anos é bem menor que a Estátua da Liberdade, mas tão inanimado quanto: um modelo de 90 cm da deusa grega do amor, Adônis, que ela comprou por £395 (cerca de R$1.300). A estátua de mármore está na vida de Reighner há seis meses.

O amante de pedra recebeu um nome: Hans, em homenagem à canção das Pointer Sisters que tocava no táxi que ela pegou quando trouxe o objeto para casa. Ela agora passa horas lendo para ela, comendo e assistindo televisão. A coisa vai ainda mais além, pois ela beija e acaricia a estátua. Na sua imaginação, ela até anda com ele nos campos e nas praias. Assim como Amanda, ela não pretende se casar com seu objeto – afinal, ela não tem certeza se a estátua será fiel.

Erika La Tour Eiffel

Erika é uma ex-soldado, tem 37 anos, e não se limitou a ficar apaixonada por seu objeto (que, pelo seu nome, você já deve ter adivinhado qual é). Ela se casou com a famosa torre parisiense e ainda alterou seu sobrenome legalmente.

Houve uma cerimônia íntima para alguns amigos, em frente aos quais ela prometeu amar, honrar e obedecer à torre enquanto viver. E ela não acha isso nem um pouco anormal. Ela diz: “Eu simplesmente não entendo como algumas pessoas podem trazer alguém ao mundo como uma criança – um objeto – e não amá-los”.

A Torre Eiffel não é a primeira paixão de Erika, e nem a única no momento – ela já namorou um arco chamado Lance e o Muro de Berlim. Ela ainda afirmou ter uma relação física com um pedaço de muro que ela mantém em seu quarto – vai saber como isso funciona...

Wall Winther 

“É necessário. Do contrário você não poderia se apaixonar por um objeto”. Mas Wall, assim como Erika, não é adepta da monogamia. O Muro de Berlim divide espaço com qualquer tipo de construção com linhas paralelas – cercas, pontes, portões e até uma guilhotina.

Quando era criança, Wall pensava que as pessoas olhavam para objetos como ela olhava. Quando adolescente, ela percebeu que era diferente. Ela tinha apenas sete anos quando viu o Muro de Berlim sendo derrubado na TV, e foi amor à primeira vista: “Uau, é lindo”, pensou, e no verão de 1979, aconteceu o casamento. Uma união mais espiritual do que legal, é claro. 
[V.Andrade/O.Valverde/JC] Fonte: OddityCentral Foto: Reprodução

Nenhum comentário:

Postar um comentário