Quer evitar a vergonha e preservar a intimidade? Evite gravar! Caso o faça, garanta que o filminho seja apagado na hora...
Foto: Stock.xchng, divulgação |
Uma pesquisa realizada pela Internet Watch Foundation (Fundação de Observação da Internet), na Inglaterra, comprovou que, a cada dez vídeos de "sexo caseiro", aproximadamente nove acabam “caindo na net”.
O hábito de filmar relações sexuais é cada vez mais comum entre os casais. Assim como a quantidade de pessoas que têm vídeos íntimos disponibilizados na web sem autorização.
Os motivos são os mais variados: furto ou perda de celular ou de notebooks, invasão de computadores por hackers, vinganças de ex-namorados irritados, etc. A análise foi feita em mais de 12 mil arquivos - em um universo não somente com vídeos como também com fotos -, e comprovou que 88% destes dados foram parar na rede sem o consentimento de um ou, em muitos casos, dos dois “protagonistas” das cenas.
A CEO da empresa responsável pelo estudo, Susie Hargreaves, destacou a importância de mostrar aos jovens o quanto o vazamento deste tipo de arquivo pode prejudicar uma vida. Antigamente, um escândalo obrigava a pessoa a mudar de cidade, hoje terá que mudar de mundo.
“Precisamos que as pessoas jovens percebam que, uma vez que a imagem ou vídeo cai na rede, eles podem nunca mais conseguir removê-lo. Depois de um arquivo como este for hospedado em um determinado servidor, qualquer um vai poder baixar e compartilhar, fazendo com que se perca o controle”, comentou em entrevista ao jornal "The Guardian".
O alerta, no entanto, parece não estar sendo muito efetivo. Em outra pesquisa, realizada nos Estados Unidos, um terço dos entrevistados – todos jovens norte-americanos – admitiu que já trocou fotografias ou vídeos eróticos com amigos, enquanto mais da metade confirmou que já, pelo menos, recebeu pedidos deste tipo de interação.
Via Daily Mail
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