sexta-feira, 30 de março de 2012

Manteiga...


Entre 1920 e 1960, nos Estados Unidos, a propaganda que atribui crimes terríveis à manteiga fez com que o consumo despencasse de 8,16 para 1,81 kg por pessoa ao ano. Nesse mesmo período, as doenças cardíacas se tornaram a assassina número um naquele país. Não é preciso ser mestre em estatística...

Regiões produtoras e consumidoras de manteiga foram durante séculos no mundo a morada dos povos mais sadios, mais longevos, com as crianças mais coradas, com dentes fortes e com um vigoroso sistema imunológico.

As vitaminas A, D e E presentes manteiga garantem o bom funcionamento da tireóide e das glândulas suprarrenais, que desencadeiam papel importante no funcionamento do coração e do sistema cardiovascular. São antioxidantes, protegendo o organismo dos radicais livres que destroem artérias e estão presentes em gorduras estragadas e rançosas encontradas em margarinas e óleos vegetais poli-insaturados.

Com o consumo de manteiga, garante-se o aporte de lecitina necessária para a perfeita assimilação e metabolismo do colesterol, que é anticancerígeno, promove a saúde da parede intestinal – prevenindo câncer de intestino – protege contra microorganismos patogênicos, é antifúngico e atua no desenvolvimento do cérebro e sistema nervoso central.

O leite materno é rico em colesterol e 50% do seu valor calórico está na porção gordurosa. Felizmente ainda não está se prescrevendo leite materno desnatado aos bebês.

Poderíamos falar das benesses do selênio, do fator X, do ácido linoléico conjugado, do iodo e dos glicoesfingolipídios, também presentes neste dourado produto.
Somente a manteiga possui o “Fator Wulzen”, recentemente descoberto, que atua contra a calcificação das articulações, da artrite degenerativa, do endurecimento das artérias, da catarata e da calcificação da glândula pineal, que produz a serotonina, fator antiestresse, o hormônio da tranqüilidade.

A osteoporose pode estar presente nos dias atuais pelo fato de as pessoas, mesmo apreciadoras de leite, pensarem ser o leite desnatado melhor que o integral.
Triste engano a noção de que a manteiga provoca ganho de peso. As cadeias curtas de ácidos graxos não ficam depositadas no tecido adiposo, mas são imediatamente usadas para produzir energia. O tecido adiposo é formado por cadeias longas de ácidos graxos proveniente do consumo de óleos poli-insaturados – como os de soja, girassol, canola, milho, algodão – e dos carboidratos refinados, tais como açúcar, farinha de trigo e arroz branco.

No entanto, alguns especialistas em nutrição, ludibriados pela grande mídia, continuam denegrindo a manteiga, a banha e até o abacate.

Seremos uns tolos se acreditarmos nisso.

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