Bebê com menos de 5% de chance de sobrevivência, foi salvo por uma cirurgia que os pais descobriram na internet
Pesquisando no google, os pais descobriram um tratamento arriscado realizado no útero, que envolveu a inserção de um balão na traqueia de seu filho.
Thomas, 11 meses, precisou passar meses no hospital antes de poder respirar de forma independente |
Os médicos alertaram Lucy Hay, de 37 anos, e seu marido Stuart, 41, a esperar o pior, em abril de 2011, quando eles descobriram que seu bebê estava sofrendo de uma doença respiratória rara.
Thomas Hay foi diagnosticado com hérnia diafragmática congênita (HDC) - um buraco no diafragma que permite que outros órgãos se desloquem para a cavidade torácica, o que impede que os pulmões se desenvolvam corretamente.
Thomas Hay foi diagnosticado com hérnia diafragmática congênita (HDC) - um buraco no diafragma que permite que outros órgãos se desloquem para a cavidade torácica, o que impede que os pulmões se desenvolvam corretamente.
Thomas foi diagnosticado com um furo no diafragma quando ele ainda estava no útero |
Em desespero, os pais percorreram a internet à procura de novos tratamentos e descobriram um procedimento pioneiro que poderia dar uma chance a Thomas. A operação, feita no útero, é chamada de Oclusão Traqueal Fetoscópica e era realizada por apenas um cirurgião na Grã-Bretanha, o Professor Kypros Nicolaides.
Os Hays voltaram a consultar seu médico, que lhes disse serem os riscos muito elevados, mas assim mesmo os encaminhou ao Hospital King College, em Londres.
Na primeira consulta com a equipe do King's College Hospital, no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha diminuído tanto que suas chances de sobreviver eram inferiores a 5%.
Visita ao hospital: Lucy e Stuart com seu filho Ben, 8, Milly, 5, visitando Thomas |
A equipe do Kings College Hospital nunca tinha conhecido um bebê tivesse conseguido sobreviver com o mesmo nível de problemas, sem o procedimento.
O professor Nicolaides deu à família três opções - interromper a gravidez, continuar a termo e já planejar um funeral ou uma cirurgia pioneira na tentativa de aumentar as chances do seu bebê de sobrevivência - se ele sobrevivesse à operação.
Alívio: Thomas com seus pais |
A cirurgia laparoscópica no bebê durou 20 minutos. Através de uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmera foi colocada na traqueia do bebê, pela boca. Depois, o balão foi inserido e inflado nos pulmões.
Graças ao balão os pulmões de Thomas aumentaram dramaticamente de tamanho. Ele nasceu com 37 semanas, em agosto, e imediatamente os médicos inseriram um tubo através da boca de Thomas em sua traqueia para lhe fornecer oxigênio e auxiliar a respiração.
Com apenas 10 horas de idade, ele foi transferido para o Hospital Infantil Alder Hay onde um cirurgião abriu o peito de Thomas, tirou o estômago, o fígado e os intestinos da cavidade torácica e suturou sua hérnia.
Depois de meses passados no hospital, com dificuldades respiratórias e infecções pulmonares, o valente menino foi capaz de respirar de forma totalmente independente e seus pais puderam levá-lo para casa.
Thomas tinha um balão inserido em sua traquéia para forçar seus pulmões a crescer |
Somente agora, com um ano de idade, Thomas parece completamente recuperado.
Hay disse: "Nós seremos eternamente gratos a todos os médicos e enfermeiras que cuidaram de Thomas durante o ano passado e não pudemos agradecê-los o suficiente."
A malformação ocorre em 1 a cada 3.500 gestações aproximadamente e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebê, na maioria das vezes, morra durante o parto. Felizmente para Thomas, sua história comovente teve um final feliz.
Leia mais: http://www.dailymail.co.uk
Nenhum comentário:
Postar um comentário