Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram criar uma orelha artificial com células vivas através de uma impressora 3D
O órgão se parece e funciona como uma orelha natural, e portanto pode ser utilizado em implantes.
De acordo com Larry Bonassar, líder do estudo e bioengenheiro da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, a orelha artificial foi produzida com géis compostos por células vivas, dispostos no formato adequado através de um software de modelagem e impressos em uma impressora 3D. As orelhas desenvolveram cartilagens algum tempo após serem impressas, substituindo o colágeno utilizado para moldá-las.
Jason Spector, coautor do trabalho, explica que em breve a orelha será implantada em crianças que nascem com deformidades nas orelhas. Segundo estatísticas, a incidência de microtia é de 1 a 4 para cada 10 mil nascimentos anuais. O implante também poderá ser realizado em pessoas que perderam parte ou todo o ouvido em externo por causa de acidentes ou doenças.
Atualmente, o método utilizado para o implante de uma orelha artificial é doloroso e nem tanto eficaz, e os órgãos artificiais não se parecem muito com um real.
Com a nova técnica, o risco de rejeição torna-se nulo, visto que as próprias células dos pacientes serão utilizadas.
Os primeiros implantes com a orelha artificial só serão realizados daqui a 3 anos, visto que muitos testes ainda precisam ser feitos. [Misteriosdomundo]
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