domingo, 14 de julho de 2013

A "presidenta" Dilma cuspiu na cara dos médicos brasileiros

“O dia em que a ‘presidenta’ Dilma em 10 minutos cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros”

Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso

"O médico brasileiro é de qualidade. Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade" (Foto: Facebook)
“Há alguns meses eu fiz um plantão em que chorei. (…) Eu, que carrego no carro o manual da equipe militar que atendia ‘na guerra do’ Afeganistão, chorei. (…) Na frente da sala de sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado num prego similar aos que pregamos samambaias. Ao seu lado, seu filho.

(.-*) Seu pai estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Tudo o que o rapaz queria era uma maca. Não um quarto, nem um leito; só uma maca.

Teve um momento em que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse: ‘Não é para mim. É para o meu pai’. Saí. chorei, briguei e o coloquei numa maca na ala feminina.

(…) Nestes últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias, brigamos por um país melhor.

(…) Não tenho palavras para descrever o que penso da ‘presidenta’ Dilma. (Uma figura que se proclama ‘presidenta’ já não merece a minha atenção.) Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi. (Ela) disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil… Melhorar a qualidade? Sra. ‘presidenta’, eu sou uma médica de qualidade.

(…) O médico brasileiro é de qualidade. Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade. O dia em que a Sra. ‘presidenta’ abrir uma ficha numa UPA, for internada num hospital estadual, pegar um remédio numa fila do SUS, e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. Não cuspa na minha cara. Não pise no —— meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.” 

Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso é cirurgiã-geral no Hospital Estadual Azevedo Lima, no Rio de Janeiro

E aí, Presidenta? O que a senhora tem a dizer sobre isso? Vai propor um plebiscito?

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